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=igualdades

A luta por um rim

Amanda Gorziza e Renata Buono | 09maio2022_10h10

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A pandemia agravou a fila de espera para transplante de órgãos no Brasil. Se em dezembro de 2019 a lista de espera para um rim era de 25 mil pessoas, em 2021 ela já tinha 27,6 mil pacientes. A fila efetivamente cresceu em 5,1 mil pessoas de dezembro de 2021 a abril de 2022, totalizando 32,8 mil pacientes. Em dez anos, a lista dobrou – e é hoje a maior entre todos os tipos de transplante realizados no país. A taxa de mortalidade na lista por um rim cresceu abruptamente durante a pandemia: em 2021, mais de 3 mil pessoas morreram esperando o transplante. Somadas as mortes nas filas de todos órgãos, foram 4,2 mil vidas perdidas, o que equivale a 21 vezes o número de vítimas do acidente do voo TAM 3054. O =igualdades desta semana faz um raio X dos transplantes no Brasil.

A lista de espera para receber um rim vem aumentando ano a ano no Brasil. Em dezembro de 2013, havia 16,3 mil pessoas na fila do órgão e, no mesmo mês do ano passado, 27,6 mil. Gerenciada pelo Ministério da Saúde, através do Sistema Nacional de Transplantes, a fila efetivamente cresceu em 5,1 mil pessoas, já considerando o fluxo de quem entrou e quem saiu de dezembro de 2021 a abril de 2022.

Mesmo com 4.750 transplantes de rim realizados no Brasil no ano passado, a lista de espera aumentou em 751 pessoas. Em dezembro de 2020, havia 26,8 mil pessoas na fila. No ano passado, entraram mais de 15 mil novos pacientes. Mas também há pessoas que saíram da fila – 7,1 mil – por piora no quadro clínico, desistência de transplante no período ou por estarem com soro de imunologia desatualizado (que comprova ou não a compatibilidade com o órgão a ser transplantado).

O aumento da mortalidade de pessoas em lista de espera por transplantes de rim é constante desde 2016 no Brasil, mas, em 2021, houve um salto – 3 mil pacientes morreram. Em 2019, foram 1,3 mil. Com a emergência sanitária, foram feitos menos transplantes renais: 6,3 mil em 2019, 4,8 mil em 2020 e, em 2021, 4,7 mil. Os pacientes em hemodiálise ficaram mais vulneráveis à Covid. No ano passado, a taxa de mortalidade para quem esperava um rim foi de 10,9%. Em 2019, era metade disso: 5,2%.

A fila de pessoas à espera de um transplante de rim é a maior entre todos os órgãos e tecidos – em dezembro do ano passado, mais de 27 mil pessoas estavam na lista, o que representa um crescimento de 3% em relação a 2020. Córnea está em segundo lugar, com 18,9 mil pessoas à espera. Na sequência, com 1.330 pacientes, tem a fila para transplante de fígado, seguida pela de coração, com 321 pessoas.

No ano passado, 4,2 mil pessoas morreram na fila à espera de um transplante no Brasil. Em 2019, foram 2,5 mil mortes. Durante a pandemia, um conjunto de fatores – como a superlotação do sistema hospitalar e as restrições sanitárias – fizeram com que o número de transplantes baixasse, e consequentemente aumentasse a taxa de mortalidade na lista. 

No ano passado, o Brasil teve 15 doadores efetivos de órgãos a cada milhão de habitantes. Um dos motivos é o alto nível de recusa familiar para doação. Em 2021, 42% dos pacientes que tiveram morte cerebral – e estariam aptos para doarem seus órgãos – tiveram o transplante negado pela família. A falta de informação da população sobre o tema, a insatisfação na assistência hospitalar e a dificuldade de compreensão referente à morte encefálica são algumas das causas para o alto percentual de recusa. Na Espanha, a taxa de doadores é duas vezes maior, com 40 doadores por milhão de habitantes. O país é referência em doação de órgãos devido à lei de doação presumida (que considera todo cidadão um potencial doador, a não ser que tenha manifestado opinião contrária em vida – e, mesmo assim, os parentes são sempre consultados). Na União Europeia, a taxa é de 18 doadores por milhão de habitantes.

No ano passado, das 6,3 mil pessoas aptas à doação de órgãos, ou seja, que tiveram morte cerebral confirmada, 2,6 mil tiveram a doação negada por familiares. A confirmação ou recusa só pode ser realizada por familiares de primeiro ou segundo grau ou cônjuges. Por isso é fundamental anunciar em vida aos parentes que se tem o interesse de fazer a doação. Cada pessoa pode salvar até oito vidas a partir desse ato.

Fontes: Associação Brasileira de Transplante de Órgãos; Sistema Nacional de Transplantes; Organización Nacional de Trasplantes de España; Teatro Municipal do Rio

Amanda Gorziza (siga @amandalcgorziza no Twitter)

Estagiária de jornalismo na piauí

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

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