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    Lilly Love e a cacatua Caju: “Aqui todas as aves são vítimas. Todas passaram por coisas que de certa forma também aconteceram com os veteranos. Isso me ajuda a lidar com meu trauma.” FOTO: JACK DAVISON PARA O NEW YORK TIMES_2016

questões terapêuticas

Caminhos cruzados

A identificação entre veteranos de guerra e papagaios traumatizados num santuário americano

Charles Siebert | Edição 120, Setembro 2016

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Há cerca de trinta anos Lilly Love perdeu o rumo na vida. Acabava de completar uma missão de cinco anos no Alasca, trabalhando como salva-vidas. Voava nos helicópteros da Guarda Costeira, integrando uma equipe de elite que, de mares gélidos e bravios, resgatava pescadores em risco de naufrágio. No dia seguinte àquele em que deixou o serviço ativo, o helicóptero em que tinha voado nos três anos anteriores pegou mau tempo e se arrebentou numa montanha, matando seis ex-colegas de tripulação. Sofrendo com a perda, afogando-se em culpa, Love decidiu, como penitência, começar a pescar – ser como aqueles pescadores que salvara tantas vezes na Guarda Costeira. Em menos de um ano, quase se afogou em duas ocasiões: com o puxão dos ganchos e das pesadas linhas de pesca, caiu do barco que balançava em ondas altas.

Love só recebeu formalmente o diagnóstico de Transtorno de Estresse Pós-Traumático [TEPT ou PTSD em inglês] quinze anos depois. Nesse meio tempo, casou e se divorciou três vezes, então se assumiu transgênero e passou a viver como mulher. Morou longos períodos em Yelapa, no México, numa cabana isolada, só acessível pelo mar. Acabou vivendo num barco numa marina de Los Angeles, bebendo muito e tomando drogas psicotrópicas que os médicos receitavam com frequência cada vez maior. Era atendida no Centro Médico da Secretaria dos Veteranos de Guerra, distrito de Los Angeles Oeste, mas resistia aos tratamentos tradicionais, como aconselhamento e terapia de grupo. Uma noite, depois da quinta estadia na ala psiquiátrica do Centro dos Veteranos, seu barco se chocou contra um quebra-mar. Certo dia, em 2006, passeava pelo jardim do centro quando por acaso avistou uns papagaios alojados num aviário, um lugar muito especial inaugurado no ano anterior.

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Charles Siebert

Charles Siebert é colaborador da New York Times Magazine. Lançou The Wauchula Woods Accord: Toward a New Understanding of Animals, pela Scribner.

 

 

 

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