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Catarse lisérgica

    Bate-bola da turma Havita, do bairro de Oswaldo Cruz, na Zona Norte do Rio de Janeiro, durante a saída para o Carnaval de 2017 CRÉDITO: VINCENT ROSENBLATT

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Catarse lisérgica

Blocos de bate-bolas fazem o Carnaval do funk e da rebelião no Rio de Janeiro

Vincent Rosenblatt e Erika Palomino | Edição 190, Julho 2022

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Para além dos desfiles no Sambódromo e dos blocos da Zona Sul, uma renovação estética vem ocorrendo nos últimos anos no Carnaval do Rio de Janeiro, nos subúrbios da cidade. Embalados pelo funk (e não pelo samba ou pela marcha-rancho), foliões em bairros das regiões Norte e Oeste surpreendem por sua inventividade e potência visual e política. Eles têm sido observados de perto pelo fotógrafo francês Vincent Rosenblatt, que vive e trabalha entre o Rio e Paris.

Rosenblatt é um sujeito atento ao que acontece nas bordas da cidade, às festas nas lajes das favelas e aos paredões do funk. No Carnaval de 2007, foi convidado para assistir à saída de um grupo de bate-boleiros da comunidade do Muquiço, no bairro de Guadalupe, na Zona Norte. Não deixou mais de seguir as turmas desse movimento, registrando com dedicação e disciplina as mudanças por que têm passado em suas disputas e códigos. “É um canteiro de longo prazo”, diz o fotógrafo à piauí.

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