
No início de 2013, uma amiga sugeriu que eu conhecesse a comunidade quilombola de Pau Furado, na Ilha de Marajó, no Pará. Eu estava desiludido com o cenário de violência que havia tomado a minha Belém, cidade onde nasci, onde construí grande parte da minha obra e onde circulava livremente pelos trapiches e pelas periferias.
Estava exilado do meu lugar de afeto.
Luiz Braga
Dedica-se a fotografar a Amazônia há mais de quarenta anos com ênfase na cultura popular. Sua obra está presente em importantes acervos públicos e privados. Publicou um livro homônimo, Luiz Braga, com edição bilíngue (Cobogó)