Pornografia de quinta
| Edição 7, Abril 2007
BA X FIDELID DE
C ssi no Elek M ch do quebrou tudo escrevendo sobre MP3.
Um retr to fiel dest re lid de tecnológic que sequer preenche nossos ouvidos de m neir corret . E se ess revist public sse seus textos excluindo um d s vog is?
C RLOS BOZZO JUNIOR_ S~O P ULO, SP
CONFISSÃO
Larguei a minha tese de conclusão de curso (bagaço de uma graduação) para entregar-me às safadezas da piauí. Degustada com o prazer de um pré-adolescente que descobre uma revista pornográfica de quinta categoria, deliciei-me.
GICA TRIERWEILER_BLUMENAU, SC
CEMITÉRIO
Em relação ao trecho ficcional de Paulo Emilio Salles Gomes publicado no número de março faço uma retificação. Fui informado, em 1993, por Décio de Almeida Prado, amigo desde a adolescência de Paulo Emilio, sobre a existência de uma novela inédita intitulada “Rapsódia”. Décio a teria lido e aconselhado a não edição, já que muitas das pessoas citadas ainda estavam vivas. Como não existem duas ficções inéditas, é forçoso reconhecer que “Cemitério” é o novo nome atribuído à obra esboçada e, infelizmente, inacabada, de Paulo Emilio.
JOSÉ INÁCIO DE MELO E SOUZA_SÃO PAULO, SP
MUITO ANGU PELA FRENTE
Fui um dos 195 participantes do concurso literário, mas não levei o prêmio. Fiquei triste, obviamente, pois eu estava crente que estava abafando. Mas a frustração diminuiu um pouco quando li o texto do vencedor, que de fato, é uma pequena obra-prima. De uma inteligência delicada e senso de humor sutil, o texto nos esbofeteia com lenços de seda. Vi que ainda tenho que comer muito angu pra poder, sequer, pensar em pisar a mesma calçada em que transita, digamos, um Kurt Vonnegut ou um Ephraim Kishon. Mas…
Eis que um leitor percebe que o texto vencedor é na verdade, há… excessivamente inspirado em outro texto, de um autor morto em 1991. É claro que a revista agiu de boa-fé, mas quando perceberam a incômoda semelhança, o texto já estava impresso e perdurado eternidade afora na língua portuguesa. Agora conheço a fórmula para ter um texto premiado: basta que eu pegue um ensaio do Umberto Eco, troque todas as ocorrências da palavra Ecmnésia por Rapadura, assine e estamos conversados.
HEMETERIO_FORTALEZA, CE
Não há idéia inteligente que já não tenha sido pensada. O que temos de tentar é pensá-la de novo. A meu ver, foi o que fez o vencedor Parreira, cuja narrativa, desenvolvida com sofisticado senso de humor, termina com inesperada e encantadora ironia. Não sou professor de literatura, aliás não sou professor de coisa alguma, muito menos crítico literário, pergunto: afinal, o que sobra da comparação feita entre o conto do sr. Parreira e o de Murilo Rubião?
A meu ver, além da vantagem de o conto de Rubião conter mais caracteres (e espaços), sobra o esqueleto da história de uma mulher que pede presentes a seu homem. E daí? No mais, é cada autor por si e os leitores por todos.
W. SURTAN_NITERÓI, RJ
COVARDE, IGNORANTE, ABUSIVO
Gostaria de protestar contra a matéria Vidas Literárias: Carl Gustav Jung, por Edward Sorel. Ela é preconceituosa, covarde, ignorante e abusiva
NICOLAU GINEFRA_RIO DE JANEIRO, RJ
NOTA DA REDAÇÃO: reiteramos intimação para que nosso esculhambador-geral reassuma suas funções o quanto antes