A revolta do Departamento de Revisão
| Edição 167, Agosto 2020
ESCRAVIZADOS
Os textos de Ligia Lima e Keila Grinberg (“Letras sensatas”, piauí_166, julho) são verdadeiras aulas de como e por que ser antirracista é imprescindível para a continuidade da vida em sociedade. Ligia Lima foi marcante quando disse “aprendi desde cedo a força do perdão”, e Keila Grinberg foi muito feliz em dizer que “nossa linguagem revela o cerne do nosso escravismo”. Ser antirracista passa, também, por essas duas passagens das brilhantes cartas, ao reconhecer que os pretos e pardos, negros, não eram escravos (condição humana), mas sim escravizados (condição histórico-social).
MICHAEL DOS SANTOS GOMES_CAMPINAS/SP
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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