“Não entendo muito de política, mas votei no Lula nas duas vezes que ele foi presidente, e se pudesse votar nele novamente, votaria” FOTO: ELIS REGINA NOGUEIRA
Só tenho o que preciso. E está bom assim
As aventuras de uma ex-empregada doméstica que se mudou da cidade para um acampamento do MST
Martha de Sousa Pereira da Silva | Edição 27, Dezembro 2008
SETEMBRO DE 2005_Meu marido Izaías trabalhava há treze anos como motorista de caminhão da Brahma. Ele fazia entrega de bebida pelo interior do estado. Há pouco tempo, um colega disse ao Izaías que tinha um assentamento do MST aqui perto, em Sidrolândia, e ele encasquetou de ir para lá. O sonho dele sempre foi ter um pedaço de terra e trabalhar nela. Ele nasceu e foi criado no campo. Trabalhou a vida toda na cidade, mas sempre quis voltar. Agora ele só pensa nisso.
Eu e o Izaías estamos casados há 27 anos. Moramos numa casa no Tijuca I, um bairro de Campo Grande. Eu trabalhava em uma casa de família, e eles me ajudaram a comprar a minha casa com o dinheiro do meu trabalho e um financiamento da Cohab. Dez anos depois, vendi, comprei um terreno e construímos nossa segunda casa, bem maior. Tenho três filhos: Rodrigo, Jhoze e Juninho. Todos são adultos e eu já tenho três netos.
OUTUBRO DE 2005_O Izaías arrumou as coisas dele e foi para o tal assentamento. Largou uma casa boa na cidade para ficar acampado no meio do nada. Não fui com ele, não quero saber de mato. Meus filhos também não concordam. Eles têm um bom emprego na cidade, os três são funcionários do supermercado Comper. O Rodrigo, de 31 anos, é gerenciador de mercadorias. A Jhoze, do meio, tem 26 e é auxiliar administrativa. O Júnior, de 25, faz reposição de estoque.
Eu também nasci em sítio. Morei no campo até meus 9 anos e aí fui trabalhar em Nioaque como babá. Depois, arrumei emprego de garçonete num hotel e mais tarde vim para Campo Grande, trabalhar em casa de família. Fiquei 25 anos na mesma casa.
Agora não tenho mais emprego fixo. De vez em quando, as filhas da minha ex-patroa, que já são casadas, me chamam pra tomar conta das crianças ou me contratam por diária. Também vendo Avon, que dá para tirar uns 50 reais por mês. Faço pãozinho e bolo para vender, mas não é todo dia.
JULHO DE 2006_O Izaías já está acampado há nove meses e nada de ganhar a terra dele. Ele disse que não vai desistir, porque falta pouco para o Incra cortar as terras e distribuir para as famílias que estão esperando nas barracas. Tem gente que está lá há muito mais tempo do que o meu marido, sem saber quando e se vai ganhar um lote de terra. Eles estão acampados na sede da Fazenda Eldorado, que fica a uns 90 quilômetros de Campo Grande, no município de Sidrolândia.
Por aqui, eu vou me virando. Cuido da casa, pago as contas, lavo, passo e cozinho pra mim mesma. A Jhoze e o Juninho moram comigo, mas passam o dia todo fora. O Rodrigo, mais velho, mora com a mulher dele. De vez em quando, minha mãe, que mora em Guia Lopes da Laguna, vem me visitar.
O Izaías vendeu o caminhão e comprou uma caminhonete F-1000. Ele estica uma lona na carroceria e mora lá dentro, como se fosse uma barraca. Deus que me livre de viver assim. Às vezes, ele me convida, mas eu já disse que só vou o dia que tiver lá um quarto para dormir e um banheiro com piso.
Meu marido não participou de nenhuma invasão, nenhum desses conflitos que a gente vê na televisão. Quando ele chegou, a fazenda já estava cheia de gente acampada, mas tudo em paz. Ele diz que essa Fazenda Eldorado é bem grande e tem muita terra boa para plantar.
OUTUBRO DE 2006_A dona Rosária, minha ex-patroa, me chamou para ajudar numa encomenda de salgadinhos da irmã dela, dona Gilda, que faz comida para fora e vai precisar de ajuda. Dessa vez ela recebeu um pedido muito grande.
Eu pensei melhor: não quero passar o resto da vida longe do meu marido. Ele não vai voltar para a cidade, e meus filhos já estão criados.
O Izaías já construiu um banheiro com piso. Agora eu vou, mas só de visita nos fins de semana.
DEZEMBRO DE 2006_Vim passar uns tempos com o meu marido.
Finalmente o Izaías ganhou um pedaço de terra. Ele se sustenta fazendo frete com a caminhonete. Como o pessoal no assentamento não tem dinheiro para pagar, alguns pagam com óleo diesel. Todo mundo se ajuda como dá.
Eles chamam de sítio o conjunto de todas as casas. O assentamento todo é um sítio só, como se fosse um bairro, onde moram as 160 famílias que ganharam os lotes de terra. E todo mundo que estava acampado ganhou um terreno, não ficou ninguém de fora. O assentamento se chama Alambari.
Enquanto não chega o material de construção para fazer uma casa de alvenaria, como o Incra prometeu, o Izaías está construindo uma casa de madeira. O pessoal do Incra sempre diz que “daqui a três meses” vai mandar o material e as sementes, mas esse dia nunca chega. Enquanto isso, cada um se vira como dá.
JANEIRO DE 2007_Minha casa na cidade tem tudo do bom e do melhor, mas eu não trouxe nada de lá, só a minha cama de casal e o colchão. Deixei a casa com a Jhoze e o Juninho. Espero que eles cuidem bem.
Aqui não tem água nem luz. Para trazer água, o Izaías tem que buscar de uma lagoa que fica a uns 5 quilômetros. A gente leva o gado para beber água e na volta trazemos água na caminhonete.
Só saio de casa com um saco plástico amarrado no pé, dentro do sapato, porque tem muita areia por aqui, é tudo muito sujo. As roupas eu tenho que lavar na beira da lagoa. Todo mundo fica reparando na nossa casa, mas eu não quero conversa com esse povo.
FEVEREIRO DE 2007_Só penso em voltar para a cidade. Toda tarde me dá uma tristeza danada, não sei por que eu vim me enfiar nesse lugar.
Sempre me virei bem com o dinheiro do meu trabalho. Em Campo Grande, eu tive crediário nas Casas Buri, na Dima Calçados, nas Casas Bahia e no Magazine Luiza. Tudo que eu podia sonhar, consegui comprar. Queria ter uma geladeira duplex, com congelador separado. Eu tive. A cada dois anos, trocava o fogão. Meu sonho era comprar um Continental. Eu comprei. Sempre tivemos carro, primeiro um Fusca, depois um Passat, depois um Corcel, e assim foi.
Aqui é tudo muito diferente. Ainda não temos água encanada, então tomo banho de balde. Trouxe meu celular, mas quase não uso, porque não tem energia para carregar a bateria.
MARÇO DE 2007_Aconteceu uma coisa que me deixou muito triste: meu sogro faleceu, em Campo Grande. Os irmãos do Izaías demoraram para avisar a gente. Chegamos atrasados para o enterro e não esperaram por nós. Nossa caminhonete é antiga, não corre na estrada. Eles podiam ter esperado a gente. Foi falta de consideração com o Izaías, que não pôde enterrar o pai dele.
JUNHO DE 2007_Passei uns dias em Campo Grande para ver como estavam a minha casa e os meus filhos. Na volta, peguei um ônibus do MST que me deixou bem longe da casa. Já era escuro, umas sete da noite. Eu estava cheia de bagagem, tinha roupa, saco de arroz, café, biscoito, um monte de coisas para carregar. O Izaías não pôde ir me buscar lá na sede do MST porque o carro estava sem diesel. Não teve jeito: fui andando a pé no meio da escuridão. Nunca senti tanto medo, a única luz era a da lua. Com aquele peso todo, levei três horas e quarenta minutos para percorrer 8 quilômetros. As pessoas me avisaram que tinha muito tamanduá na estrada de terra. No começo, eu quis chorar de raiva, mas depois fui rezando e pedindo a Deus que me desse coragem. Tive que atravessar um córrego cheio de mato em volta. Não tinha uma viva alma para me ajudar. Cheguei em casa me arrastando, mas cheguei. E nenhum tamanduá cruzou o meu caminho.
JULHO DE 2007_O Izaías está criando gado. Ele tem quatro vacas, sendo que duas são bezerros. Todas se criaram no sítio mesmo. Tiramos muito leite todo dia. A gente divide com os vizinhos o leite que sobra. Tudo aqui é feito na base da troca.
Estamos plantando feijão, tomate, alface, cheiro-verde. Eu crio porco e galinha. Tenho tanta galinha que chego a colher três dúzias de ovos por dia. Nossa casa já tem três quartos e duas cozinhas, uma com fogão a lenha e outra com fogão a gás.
Quando preciso de dinheiro, vendo algumas coisas que colho no meu sítio. Vou até a cidade e vendo leite, ovos e doce de leite. Com essas coisas, dá para fazer uns 60 reais por mês. É disso que estou sobrevivendo, porque eu e meu marido não temos nenhuma renda fora do que a gente produz aqui no sítio. Não temos aposentadoria.
Esse ano teve muita seca por aqui. Muita gente perdeu tudo que plantou, porque sem a chuva não conseguiram colher nada.
A nossa casa é a única que tem banheiro. Quando cheguei, o Izaías trazia a água no caminhão de tambor para eu lavar louça, e eu dizia: “Eu não vou lavar louça com essa coisa de pegar água no caneco e jogar no balde, de jeito nenhum. A louça nunca vai ficar bem limpa.” Aí, lá foi ele colocar uma caixa-d’água para eu parar de reclamar. Trazia a água no caminhão, enchia a caixa e puxava por uma mangueira para sair água direto na torneira. No começo, ninguém tinha isso, só nós.
AGOSTO DE 2007_Acordo todo dia às cinco da manhã, faço meu café, vou dar milho para as galinhas e ração aos porcos. Depois vou com o Izaías tirar leite das vacas. Dá para tirar uns 10 ou 12 litros. Fervo bem esse leite e divido com os vizinhos. O que sobra eu troco por feijão ou mandioca. Enquanto cuido da casa, escuto notícia e programa evangélico no rádio. Depois vou molhar a horta e fazer o almoço. Carne, só no fim de semana. À tarde eu ajudo o Izaías a levar as vacas para beberem água. Quem mexe com a plantação é ele. Quando não está fazendo frete, ele cuida da nossa lavoura. Depois, eu molho as plantas de casa e dou comida para as galinhas de novo. Durmo entre seis e sete da noite, porque aqui não tem luz.
Três vezes por semana, à tarde, eu tenho culto evangélico.
Há oito anos, me converti à Assembléia de Deus das Missões. Eu bebia e fumava, e só com a igreja consegui me livrar do vício. Me batizei e fiz curso para pastora. Hoje temos uma congregação aqui no sítio. O Izaías também ajudou a construir essa igreja. Ele não freqüenta, mas me apóia.
Antes de me converter, dei muito trabalho. Meu marido passou por momentos difíceis comigo. Ele não bebia, não gostava de baile, então não me acompanhava e sofreu muito com isso.
SETEMBRO DE 2007_Aprendi muita coisa nova. Para gelar água sem geladeira, por exemplo, é só botar água na panela de alumínio, tampar e deixar ela dormir no sereno. De manhã cedo ela fica bem gelada, e aí passo ela numa peneira com pano limpo para coar e boto numa garrafa térmica. E assim ela fica gelada o dia todo.
Outro dia, conheci a Aparecida e o Silas, um casal com quatro filhos. Eles são muito pobres e não têm nada no barraco deles. Dei uma olhada na minha cozinha e dei para ela umas panelas, pratos e copos que estavam sobrando. Reparei que os filhos deles não escovavam os dentes. Minha cunhada tinha vindo me visitar e trouxe uma sacola cheia de escovas de dentes. Distribuímos na igreja e nas casas. As crianças adoraram.
Tem muita gente aqui no sítio que não conhece a cidade, não tem leitura, não sabe escrever, não sabe se virar fora daqui. Às vezes, acompanho as pessoas quando vão à cidade fazer tratamento médico ou exame. Quando cheguei, não queria pegar amizade com ninguém, mas agora já conheço quase todo mundo.
OUTUBRO DE 2007_A escola mais perto é a uns 60 quilômetros de distância. Passa um ônibus da prefeitura de Sidrolândia às cinco da manhã, e traz a criançada de volta lá pela uma da tarde. Depois tem outro ônibus que pega a turma da tarde e um outro que passa na parte da noite.
Graças a Deus, eu e meu marido não pegamos nenhuma doença aqui no sítio, mas muita gente já ficou doente. Tem malária por causa do mosquito que fica perto da lagoa, mas nunca teve um caso muito grave.
NOVEMBRO 2007_O Incra diz que vai dar gado, semente e adubo para o primeiro ano de plantio. Enquanto esse material não chega, vamos plantando e colhendo por nossa conta.
Nós temos uma representante, a Levina, que é a presidente da associação dos moradores. Ela foi eleita por nós e é quem resolve tudo por aqui. Quando não entregam o material de construção de uma casa, ela é quem liga para Campo Grande para saber o que aconteceu. Pede reforço, corre atrás de cesta básica pro pessoal. Ela vai até o Incra e luta por nós. Além disso, ela também planta no terreno dela.
Acho uma beleza o governo dividir essas terras que estão sobrando e as pessoas poderem trabalhar no campo. Não entendo muito de política, mas votei no Lula nas duas vezes que ele foi presidente, e se pudesse votar nele novamente, votaria. Acho que tudo que ele fez pelo povo foi perfeito. Na minha idade, até hoje, nunca vi uma pessoa que tivesse ajudado tanto o povo como ele ajudou. A maioria das pessoas aqui no sítio recebe o Bolsa Família. Eu e meu marido não recebemos porque, graças a Deus, não precisamos. Nunca fui atrás, não me inscrevi. Tem gente que precisa mais do que eu.
DEZEMBRO DE 2007_Aqui perto tem uma usina de cana e tem gente que sai todo dia para trabalhar lá. Só trabalha fora quem ainda não plantou. Quem já plantou está vivendo do seu plantio.
Nós temos a caminhonete, que serve pra fazer frete e puxar mudança, e isso já dá um dinheirinho. Com isso, meu marido foi comprando as coisas para gradear a terra, cercar o terreno. Nosso lote já está todo cercado, já tem as vacas e os bichos todos.
Na véspera de Natal, 24 de dezembro, passamos pelo momento mais difícil até agora. No final da tarde, bateu um vendaval que levou o teto da nossa casa. A telha de Eternit voou longe. Choveu forte e molhou tudo, mas não chegamos a perder os móveis. A casa da maioria das famílias ainda é de lona e o vendaval arrastou muita coisa. Teve gente que perdeu tudo.
Na passagem do ano, meu filho caçula, o Juninho, apareceu com a namorada, os sogros, um cunhado, um primo e uma tia da família dela. Tive que ajeitar lugar para todo mundo dormir: uns ficaram na rede, outros numa cama improvisada e outros num colchão esticado na carroceria da caminhonete.
JANEIRO DE 2008_No primeiro dia do ano, fizemos um almoço para trinta pessoas: vieram uns parentes do Izaías, uns amigos da cidade e mais o povo da namorada do Juninho, que já estava aqui. Matamos um porco, cinco frangos e um carneiro. Fiz tudo assado. Ainda bem que tenho dois fogões.
Agora já temos água corrente na torneira da nossa casa, porque fizeram três poços semi-artesianos aqui no sítio. Cada travessão [rua] tem um poço, que atende as casas da sua área, e cada casa tem a sua caixa-d’água. Antes disso, era tudo difícil, porque ninguém tinha água em casa. Agora já tenho chuveiro, mas ainda falta chegar luz elétrica. O que eu mais preciso agora é de uma geladeira. De televisão eu não sinto falta, porque tenho o rádio.
Não penso em vender a minha casa na cidade. Ainda é cedo para pensar nisso. Meus filhos já são crescidos, mas precisam dessa casa pra morar.
MARÇO DE 2008_Um dia desses, me deu uma baita vontade de comer bolo, mas faltava manteiga para fazer a massa. Aí chegou uma vizinha e eu comentei com ela que estava sem manteiga para o bolo, e ela me lembrou que eu tinha muita nata do leite das vacas. Me ensinou que era só bater bem a nata que ela virava manteiga. E funcionou. Se eu estivesse na cidade, ia deixar de fazer o bolo porque faltava alguma coisa, mas aqui tudo se ajeita. Se não tem azeite, derreto a banha do porco e faço óleo. Se não tem carne, mato uma galinha e boto na panela. Se não tem manteiga, é só bater a nata.
O Juninho e a Jhoze gostam de vir me visitar. A Jhoze vem sempre. Só o Rodrigo é que não vem. Ele não aceita eu ter vindo morar aqui.
Não tenho muitos amigos aqui no sítio, só vizinhos e conhecidos, mas me dou bem com todo mundo.
ABRIL 2008_Não quero mais voltar pra Campo Grande. Minha mãe sempre fala que meu lugar é do lado do meu marido, e ela tem razão. Nosso casamento melhorou muito aqui no sítio. Na cidade, ele não gostava que eu trabalhasse fora. Agora, só cuido da nossa casa, das nossas coisas. Antes, eu trabalhava em dobro: cuidava da casa da patroa, das filhas dela, da comida deles e, quando chegava em casa, tinha que lavar, passar, cozinhar, limpar tudo e cuidar dos meus filhos.
E tem outra coisa. Na cidade, tudo é pago. Aqui, dá para se virar sem dinheiro. Não tenho saudade dos meus crediários.
Eu só sinto falta de uma coisa: o convívio com a família da dona Rosária e do seu Heitor. Eles têm seis filhas. Eu vi essas meninas crescerem e me sinto um pouco mãe delas. Eu tenho uma ligação especial com a Thaís, a caçula. Quando eu fui trabalhar lá, ela tinha menos de um mês de vida, e agora é uma moça de 33 anos. Faço qualquer coisa por essa neguinha. Agora ela é engenheira e mora em Campinas. Se um dia ela me chamar, eu largo o que for para ir ficar com ela.
JULHO DE 2008_Até agora não chegou a nossa casa. Quer dizer, o Incra ainda não entregou o material para a gente construir uma casa de tijolo. Disseram que vão dar o material, e a gente é que tem que fazer. O Incra dá a planta da casa, a gente arranja um pedreiro e constrói em mutirão.
Isso aqui é uma maravilha. Nós plantamos dois quilos de feijão e já colhemos quatro sacas. Não volto mais para a cidade. Aqui só tenho o que preciso, e não aquilo que eu quero. Se eu não posso ter um armário novo, eu fico com o velho mesmo. Não é o que eu quero, mas é o que eu preciso. E está bom assim.
OUTUBRO DE 2008_Meu filho caçula, o Juninho, me ligou para dizer que vai ser pai. É o meu quarto netinho a caminho.
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