cartas_fortes emoções
| Edição 28, Janeiro 2009
MEDALHA VENDEDOR DO ANO
Estava eu no aeroporto de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, aguardando meu vôo, e eis que sou abordado por uma daquelas incovenientes e simpáticas garotas que vendem assinaturas recheadas de “vantagens incríveis”. Pois bem, enquanto ouvia pacientemente todos os “benefícios”, deparei-me com a pergunta mais interessante daquele quase monólogo: “Você já assina alguma revista?” Instantaneamente saquei da mochila minha super-piauí edição 8, seguido por um canoro: “SIM, assino a piauí, você conhece?” Frustrada, ela responde que não com a cabeça. Foi quando desembestei a falar sobre a piauí. Enquanto ela folheava meu exemplar, foi claramente se interessando pelo que via. Já no fim da conversa, fiz com que prometesse que assinaria por pelo menos um ano. Ela indagou sobre a periodicidade, ficou de pensar seriamente no assunto e perguntou se poderia ficar com minha revista para conhecê-la melhor. Minha resposta foi um sonoro não.
LUCIANO MARINO_CUIABÁ/MT
NOTA DA REDAÇÃO: considere-se contratado como piauiense honorário (sem honorários).
INVEJA DE AMANTE
Devo ser umas das poucas leitoras que simplesmente adoram os quadrinhos do cara. Cansada de sempre ler, na seção Cartas, críticas ferrenhas ao meu querido Gotlib, venho demonstrar todo o meu apreço pelo quadrinista. A maneira como os personagens sempre interagem com o leitor é divertidíssima e os desenhos bem característicos são os melhores! Invejo o privilegiado da piauí que mantém um caso com ele…
EDUARDA C. RODRIGUES_CAMPINA GRANDE/PB
ÊXTASE…
Foi um êxtase ver a capa da piauí_26, de novembro. O grafite da capa está a caminho de ser estampado em camisetas para uma divulgação. Logo que sair envio para vocês os pormenores. Conheci Banksy a partir de um link do blog da minha queridíssima professora Marta Bellini e, recentemente, foi publicado o livro Evoluções e Revoluções: o Mundo em Transição, organizado pelo professor Marcos Danhoni Never, com o Homem Ancestral Vai ao Supermercado na capa. Desde então busquei conhecer tudo do Banksy. Achei lindo ler nas cartas elogio e as referências do trabalho de professores do Sesi e de seus alunos! Lindo! Isso é tão lindo que me garante esperança com a educação para um mundo melhor!
DALIANA ANTONIO_MARINGÁ/PR
… E EXCITAÇÃO
Estava eu numa sessão de cinema, em plena avenida Paulista, quando me deparo com um comercial da revista piauí. O filme? Nem lembro qual foi. Saí correndo e parei na primeira banca! Conheci o meu novo amor. A excitação foi tamanha que me rendi, e espero, com um sorriso no bolso, a hora de recebê-la mensalmente na caixa de correio da minha casa!
RODRIGO RUDI_SÃO PAULO/SP
CHANTECLER PROFUNDO
Tendo Monteiro Lobato (“O presidente negro”, piauí_25, outubro 2008) trabalhado com uma cientista em ficção, operavam com as coordenadas espirituais de 2228. ora (3 x 2) = 6 + (8 – 6) = 2 + (2 x 0) = 0. Temos como resultado 2 mais dois 0 e um 8 = a 2008. Está ou não certo seu Piauí?
VICTOR JORGE RAMOS_ANGRA DO HEROÍSMO, ILHA TERCEIRA, AÇORES/PORTUGAL
NOTA DA REDAÇÃO: somente Chantecler está à altura de sua argumentação. Ele lhe responderá diretamente.
DÚVIDA PERTINENTE
Nunca sei se a seleção que vocês fazem das cartas e comentários de leitores é sutil ironia ou esculhambação da grossa, mas o texto do Carlos Diegues (“Seleção artificial”, piauí_26, novembro 2008) é uma das melhores coisas que li nestas 26 edições da revista. Um primor de ficcão futurista, situada exatamente nos dias de hoje.
ANTONIO F. TORRES_NITERÓI/RJ
A BUSCA DO FILHO, AINDA
A história do americano David Goldman (“A busca de um pai”, piauí_26, novembro 2008), que teve o filho raptado por “poderosos” brasileiros, não me sai da cabeça. Vocês vão continuar acompanhando esta história? Gostaria muito de conhecer o final, se for possível…
ISABELLE BENARD_SÃO PAULO/SP
Achei lamentáveis algumas cartas recebidas pela piauí relacionadas à reportagem do caso David Goldman. A história não é essa? Qual é então? Onde estão as provas da “história diferente”? O caso é trágico sim. O pai dessa criança luta há quatro anos (tudo documentado nas Justiças americana e brasileira) para recuperar seu filho. Lamentar por não poder falar? Mas não foi a própria família Lins e Silva que solicitou o sigilo no caso? Que use a internet, se não quer utilizar outros canais de comunicação. Esse é um dos mais estranhos casos de que já ouvi falar. Por algum motivo, uma das partes não quer falar. A não ser repetir que “a história não é essa.” Estranho, muito estranho.
LUCIO FRANCO_SÃO PAULO/SP
Chega de segredo de justiça. Isso tem cheiro de máfia.
ANTONIO LUIZ PAIXÃO_BELO HORIZONTE/MG
Como leitor fanático de piauí e atuante membro da Advocacia-Geral da União, quero esclarecer que carece de fundamentos a ilação feita por deputado americano de que a Autoridade Central brasileira teria sido relapsa no caso em questão. Somente quando do falecimento da mãe da criança o pai biológico entrou em contato com a Autoridade Central dos Estados Unidos, que formulou pedido de cooperação jurídica internacional endereçada à Autoridade Central da República Federativa do Brasil. Este órgão da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República encaminhou o pedido ao Departamento Internacional da Procuradoria Geral da União em 18 de setembro de 2008. Oito dias depois, a União ingressou com demanda judicial, perante a Justiça Federal do Rio de Janeiro, em que pleiteia a busca, apreensão e restituição do menor ao país de residência habitual.
FEDERICO BIAGIOLI_MACEIÓ/AL
NOTA DA REDAÇÃO: David Goldman apresentou o primeiro pedido de ajuda ao Departamento de Estado americano em 3 de setembro de 2004, logo após o não-retorno de seu filho. Em 23 de setembro de 2004, ou seja, vinte dias depois, o Departamento de Estado encaminhou à Secretaria Especial de Direitos Humanos do Brasil o pedido de retorno da criança. Após o falecimento da mãe da criança, uma segunda solicitação de retorno foi apresentada ao Departamento de Estado. O leitor provavelmente se refere a essa segunda solicitação.