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Moradores da Zona Oeste do Rio estão mais longe de serviços de saúde que habitantes da Zona Leste de São Paulo

Amanda Gorziza, Daniel T. Ferreira, Pedro Siemsen e Renata Buono | 23 abr 2021_17h50
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O apartheid sanitário em tempos de pandemia se agrava com a maior dificuldade de acesso a serviços de saúde em alguns locais. Na periferia Oeste do Rio, 21% da população está a 30 minutos ou mais de caminhada de uma Unidade Básica de Saúde. Já na periferia Leste de São Paulo, só 1% da população passa pela mesma situação. Ou seja, moradores da Zona Oeste do Rio estão mais longe de serviços de saúde que habitantes da Zona Leste de São Paulo.

O bairro Campo Grande é o mais extenso e populoso na Zona Oeste do Rio – e também foi o que registrou o maior número de mortes pela Covid-19 na capital até 19 de abril: 1.308.

A situação na Zona Leste de São Paulo é igualmente ruim quando se fala de pandemia. O último inquérito sorológico mostra que a região concentra 26% dos casos positivos da Covid-19. Ou seja, um a cada quatro moradores já foi infectado. 

Fonte: Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), compilados pelo Pindograma

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