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=igualdades

Muito buraco para pouco asfalto

Marcos Amorozo, Luigi Mazza e Renata Buono | 20dez2021_09h54

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Seria de se esperar que na pandemia, com menos carros em circulação, as estradas no Brasil não sofressem grande deterioração ou até melhorassem seu estado de conservação. Mas não foi o que aconteceu. Uma nova pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou que, a cada mil quilômetros de estrada pavimentada no Brasil, existem hoje 16 pontos críticos – isto é, problemas que interferem no trânsito e podem causar acidentes, como buracos maiores que um pneu, barreiras caídas e erosões na pista. Em 2019, ano em que a última pesquisa foi feita, foram encontrados 7 pontos críticos a cada mil quilômetros. Essa piora contínua na condição das rodovias se deve, de acordo com o estudo, a uma carência generalizada de investimentos: entre 2010 e 2020, enquanto a frota de veículos cresceu 66,5% no país, a malha pavimentada aumentou apenas 9,1%. O =igualdades desta semana mostra a situação das estradas brasileiras em 2021.

Em 2021, a CNT identificou 1.739 pontos críticos nas rodovias brasileiras. Considerando toda a malha analisada, isso equivale a 16 ocorrências a cada 1 mil km. A maioria dos registros são de buracos grandes, maiores que os pneus de um carro. Essa quantidade de pontos críticos corresponde ao dobro do registrado em 2019, quando os pesquisadores apontaram 7 ocorrências a cada 1 mil km de rodovias. 

Cerca de 25,2 mil km de rodovias brasileiras foram avaliados como ruins ou péssimos pela CNT. Isso significa que 23% das pistas tem problemas sérios de conservação. A pesquisa ainda apontou que 42,2 mil km de estrada (38,6% do total) estão classificados como regulares. Os demais 41,6 mil (38,2% do total) estão em bom estado, avaliados como bons ou ótimos.

De uma malha de 41,8 mil km de rodovias estaduais analisadas pela CNT, um total de 15,1 mil km (36,3%) foram classificados como ruins ou péssimos. É uma situação duas vezes pior que a das rodovias federais, que têm problemas graves em 15% de sua extensão.

 

Dos 1.350 km de estrada avaliados no Acre, 1.150 foram classificados como ruins ou péssimos e 200 km como regulares. Nenhum trecho de rodovia foi avaliado como bom ou ótimo, o que faz do estado o mais mal avaliado do país. Alagoas, enquanto isso, é o estado que tem a menor proporção de rodovias com problemas de conservação. O estado tem 840 km de rodovias e apenas 1% deles foram avaliados como ruins ou péssimos.

A imensa maioria das rodovias brasileiras não tem pavimentação. Dos mais de 1,7 milhão de km de estradas federais e estaduais espalhadas por todo o Brasil, apenas 213,5 mil são pavimentadas, o equivalente a 12% do total. Os 1,3 milhão restantes são de terra batida, cascalho ou outros acabamentos precários que dificultam o trânsito de automóveis e caminhões. 

No embalo dos incentivos fiscais e facilidade de financiamento, a frota brasileira saltou de 64,8 milhões de veículos, em 2010, para mais de 107,9 milhões em 2020. Só que, na contramão da demanda e do desgaste das pistas, os investimentos públicos e das concessionárias vêm caindo desde 2016, tanto nos valores totais quanto no montante investido por quilômetro.

A falta de investimentos nas rodovias, combinado ao crescente volume de tráfego, favorece o aumento do número de acidentes. De janeiro até setembro de 2021, foram registrados um total de 47,7 mil acidentes, que custaram R$ 8,9 bilhões aos cofres públicos, o dobro do que foi gasto em infraestrutura das rodovias federais em 2021 (R$4,16 bi).

Fonte: Pesquisa CNT de Rodovias 2021.

Marcos Amorozo (siga @marcosamrz no Twitter)

Produtor do Foro de Teresina e repórter na piauí.

Luigi Mazza (siga @LuigiMazzza no Twitter)

Repórter da piauí

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

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