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=igualdades

Na estrada, sem cinto nem capacete

Camille Lichotti e Renata Buono | 30maio2022_10h09

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Os brasileiros ficaram mais imprudentes na estrada durante a pandemia. Nas rodovias federais, o número de infrações relacionadas ao não uso do cinto de segurança em rodovias federais saltou em 2020, assim como os registros de infrações por falta de capacete em motociclistas. Nesse período, o consumo de álcool se tornou uma das principais causas de acidentes em rodovias federais – perdendo apenas para falta de atenção, dificuldade de reação ao volante e velocidade indevida na pista. De cada 100 acidentes atendidos pela Polícia Rodoviária Federal em 2021, oito foram causados por ingestão de álcool – quase o dobro da proporção registrada dez anos antes. Levando em conta todos os tipos de vias do país, o número de pessoas internadas na rede pública de saúde com lesões causadas por acidentes de trânsito bateu recorde no último ano. Em média, 642 pessoas foram hospitalizadas por dia em 2021, o recorde da série histórica. Mais da metade dos internados eram motociclistas atendidos em caráter de urgência. Nesta semana, o =igualdades mostra as causas e consequências dos acidentes de trânsito no Brasil.

Durante a pandemia, os brasileiros ficaram mais imprudentes ao volante. O número de infrações relacionadas ao não uso do cinto de segurança em rodovias federais atingiu o pico – tanto para condutores quanto para passageiros de veículos. Ao todo, foram mais de 271 mil infrações desse tipo em 2020, o recorde da série histórica registrada pela Polícia Rodoviária Federal. No ano seguinte, em 2021, foram 252 mil, também acima dos valores registrados desde 2007. 

Os motociclistas também ficaram mais descuidados no primeiro ano de pandemia. Os registros de infrações por falta de capacete nas rodovias estavam em queda desde 2015. Em 2019, houve um pequeno aumento. Mas no ano seguinte, em 2020, esse número aumentou 51% e atingiu o pico da série histórica. Naquele ano, a Polícia Rodoviária Federal registrou 71 mil infrações por falta de capacete – quase 24 mil a mais que no ano anterior. Em 2019, foram cerca de 47 mil infrações desse tipo.

Apesar de o número total de acidentes em rodovias federais ter diminuído ao longo da série histórica, o perfil das ocorrências também revela a crescente irresponsabilidade no trânsito. O consumo de álcool se tornou uma das principais causas de acidentes em rodovias federais no ano passado – só perde para falta de atenção, dificuldade de reação ao volante e velocidade indevida na pista. De cada 100 acidentes atendidos pela Polícia Rodoviária Federal, cerca de 8 foram causados por ingestão de álcool em 2021 – quase o dobro da proporção registrada dez anos antes. Em 2011, a cada 100 acidentes nas rodovias federais, quatro foram causados por ingestão de álcool.

A rodovia BR-101, no trecho localizado em Santa Catarina, foi a campeã de acidentes em 2021. Ao todo, a Polícia Rodoviária Federal registrou 4.094  ocorrências, com 129 mortes. Isso significa que, a cada 32 acidentes na região, uma pessoa morreu. Mas a BR-116, conhecida como a rodovia da morte, é mais letal – especialmente no estado de São Paulo, cujo trecho concentra o maior número de vítimas do país. Apesar de registrar menos acidentes (3.099), só nesse trecho específico da BR-116 morreram 173 pessoas em 2021. Ou seja, a cada dois dias, uma pessoa morreu no trecho paulista da BR-116. As duas vias atravessam vários estados brasileiros, ligando o Nordeste ao Sul do país.

Desde 2008, primeiro ano da série histórica disponibilizada pelo Ministério da Saúde, nunca houve tantos feridos por acidentes de trânsito no Brasil como em 2021, levando em conta todos os tipos de vias do país. O número de pessoas internadas na rede pública de saúde com lesões causadas por acidentes de trânsito bateu recorde no ano passado. Foram mais de 234 mil – uma média de 642 internados por dia. Em 2011, a média diária era de 480 internações. Ou seja, em dez anos houve um aumento de 34% nas hospitalizações por acidente de trânsito.

Os ciclistas estão cada vez mais propensos a acidentes graves no Brasil. Enquanto o número total de internações por acidentes de trânsito cresceu 34% em dez anos, o aumento entre os motociclistas foi de 62%. Entre os ciclistas, o crescimento foi de 71% – mais que o dobro do observado na média geral. Isso acontece porque o número de pedestres e ocupantes de automóveis lesionados, por exemplo, caiu durante praticamente todo o período de 2011 a 2021. Mas entre ciclistas e motociclistas, as hospitalizações aumentaram progressivamente até atingirem o pico em 2021. 

Apesar do aumento observado entre os ciclistas, mais da metade dos internados por acidentes de trânsito ainda são motociclistas. Dos 234 mil hospitalizados no SUS em 2021, cerca de 127 mil pertencem a esse grupo. Além disso, a maior parte dos motociclistas hospitalizados (cerca de 75% deles) foi atendida em caráter de urgência, o que indica maior gravidade das ocorrências. O atendimento hospitalar desse grupo é o mais custoso para os cofres públicos. As internações de motociclistas lesionados em acidentes no ano de 2021 custaram, ao todo, 187 milhões de reais. Esse valor é sete vezes o custo de internação dos feridos em acidentes com carros, 27 milhões.

Camille Lichotti (siga @camillelichotti no Twitter)

Repórter da piauí

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

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