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No atual ritmo, Guiné-Bissau levará 43 anos para imunizar 70% da população

No atual ritmo, Guiné-Bissau levará 43 anos para imunizar 70% da população

Camille Lichotti, Thallys Braga e Renata Buono | 11 jan 2022_06h31
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Para evitar o surgimento de novas variantes do SARS-CoV-2, é preciso que 70% da população mundial esteja vacinada até a metade de 2022. A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu que todos os países se esforcem para garantir essa cobertura vacinal. No momento esse é um cenário improvável porque as vacinas não chegaram a todos com a mesma rapidez. A Guiné-Bissau, por exemplo, só conseguiu imunizar 1,2% dos seus habitantes até a primeira semana de janeiro. Se mantiver o ritmo atual de aplicação de doses, o país africano só atingirá a marca recomendada pela OMS em 2065, daqui a 43 anos. 

Como iniciou a campanha de imunização em abril de 2020, a Guiné-Bissau poderá levar ao todo 516 meses para imunizar 70% dos habitantes. A China, que tem uma população 700 vezes maior, precisou de apenas nove meses para atingir o mesmo patamar. O país asiático desenvolveu sua própria vacina, a CoronaVac, que foi amplamente distribuída entre os chineses e garantiu a alta cobertura vacinal da população. A África, por outro lado, é o continente com a menor cobertura do mundo – tinha apenas 9% da população totalmente imunizada até o começo do ano.  

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