A Revista
Podcasts
  • Todos os podcasts
  • Foro de Teresina
  • Sequestro da Amarelinha
  • A Terra é redonda (mesmo)
  • Maria vai com as outras
  • Luz no fim da quarentena
  • Praia dos Ossos
  • Praia dos Ossos (bônus)
  • Retrato narrado
  • TOQVNQENPSSC
Eleições 2022 Igualdades
Dossiê piauí
  • Má Alimentação à Brasileira
  • Pandora Papers
  • Arrabalde
  • Perfil
  • Cartas de Glasgow
  • Open Lux
  • Luanda Leaks
  • Debate piauí
  • Retrato Narrado
  • Implant Files
  • Eleições 2018
  • Anais das redes
  • Minhas casas, minha vida
  • Diz aí, mestre
  • Aqui mando eu
Herald Vídeos Lupa
Faça seu login
Assine
  • A Revista
  • Podcasts
    • Todos os podcasts
    • Foro de Teresina
    • Sequestro da Amarelinha
    • A Terra é redonda (mesmo)
    • Maria vai com as outras
    • Luz no fim da quarentena
    • Praia dos Ossos
    • Praia dos Ossos (bônus)
    • Retrato narrado
    • TOQVNQENPSSC
  • Eleições 2022
  • Igualdades
  • Dossiê piauí
    • Má Alimentação à Brasileira
    • Pandora Papers
    • Arrabalde
    • Perfil
    • Cartas de Glasgow
    • Open Lux
    • Luanda Leaks
    • Debate piauí
    • Retrato Narrado
    • Implant Files
    • Eleições 2018
    • Anais das redes
    • Minhas casas, minha vida
    • Diz aí, mestre
    • Aqui mando eu
  • Herald
  • Vídeos
  • Lupa
  • Faça seu login

=igualdades

O barato da caipirosca

José Roberto de Toledo e Renata Buono | 18maio2021_09h22

A+ A- A

Na divisão mundial da produção, a China é a fábrica, e o Brasil, a fazenda – ou assim são percebidos, como demonstrou uma manchete do jornal francês Le Monde dez anos atrás. Mas na divisão global do consumo, o Brasil é o bar. Segundo levantamento do site GlobalProductPrices.com, é mais barato comprar vodca em reais do que em rublos. A comparação foi feita com Smirnoff, mas ainda assim é notável que, entre 77 países, a vodca saia mais cara para todos os outros bebedores do que para os brasileiros. E não só ela.

A cerveja Heineken é vendida 44% mais barato no Brasil do que a média de 77 países. Com o preço de uma garrafa de 330 ml na Noruega, dá pra comprar cinco no Brasil. Para completar, fumar também sai 62% mais em conta por aqui. Com o dinheiro de dois maços de Marlboro vermelho na Austrália, dá para comprar 25 no Brasil. Só faltam os outros ingredientes da caipirosca: o quilo do açúcar é 46% mais barato no Brasil, e a água engarrafada (para fazer gelo sem geosmina) custa um terço do que lá fora. Faltou a fruta? Qualquer uma é mais em conta no Brasil do que a média global.

Com a moeda nacional desvalorizada, quase tudo é mais barato no Brasil, da carne do churrasco (30% abaixo da média) ao Big Mac Menu (-21%). A exceção são os eletrônicos de consumo, como Iphone 12, Playstation, Apple Watch 6 e Macbook Pro. Esses aí custam até 80% mais caro quando comprados em reais. Eletrônicos e a cebola. Cebola? Sim, com o preço de 1 kg de cebola no Brasil, dá para comprar 12 kg no Uzbequistão. Vai entender.

Com a desvalorização do real, produtos eletrônicos que já eram caros no Brasil estão batendo recorde de preço. Com o valor pago por dois Apple Watch 6 pelos brasileiros, dá para comprar cinco nos Estados Unidos ou no Cazaquistão. No Brasil, um relógio da Apple custa US$ 1.064 e só não custa mais caro que na Argentina.

Se produtos com alta tecnologia saem caro para os brasileiros, o cigarro sai barato. Dos 61 países pesquisados, só em oito o cigarro é mais barato que no Brasil. A caixinha vermelha do Marlboro custa US$ 2,35 para os brasileiros. Já para os australianos, o valor do mesmo produto é de US$ 29,36 – 12,5 vezes mais.

Uma garrafa de vodca Smirnoff custa menos no Brasil do que nos outros 76 países pesquisados. O valor no mercado brasileiro, US$ 4,13, é 75% menor do que a média. A Smirnoff mais cara é a vendida na Malásia: quase US$ 50.

A cerveja Heineken no Brasil tem o nono preço mais baixo entre 77 países. Aqui, uma garrafa de 330 ml da bebida custa US$ 0,88. Para beber a mesma quantidade, um norueguês gasta cinco vezes mais.

Com o dinheiro que os libaneses pagam por duas dúzias de ovos, o brasileiro compra onze. O preço desse alimento no Brasil é 38% mais baixo do que a média global, e também é menor do que o de 76 outros países. No Brasil, uma dúzia de ovos custa US$ 1,43, já no Líbano, US$ 7,97.

No Brasil, a McOferta com Big Mac, refrigerante e batata frita custa US$ 5,93. Já na Suíça, o mesmo pedido custa US$ 14,25 – 2,4 vezes mais do que os brasileiros pagam.

Mesmo com a elevação de preço do quilo da carne de vaca no mercado brasileiro, o alimento sai 30% mais barato por aqui do que para a média de 94 países. No Brasil, o quilo de carne bovina custa em média US$ 9,38; na Coreia do Sul, onde tem o valor mais alto, o quilo da carne sai por US$ 62,10 – 6,6 vezes mais.

*Nota metodológica: o preço exato dos produtos pode variar em função da taxa de conversão para o dólar.

Fonte: GlobalProductPrices.com

José Roberto de Toledo (siga @zerotoledo no Twitter)

Co-apresentador do Foro de Teresina, colunista de política do UOL e ex-presidente da Abraji.

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

ÚLTIMOS IGUALDADES
Boicotaram o Zé Gotinha

Boicotaram o Zé Gotinha

Um eleitorado mais jovem e mais diverso

Um eleitorado mais jovem e mais diverso

A propaganda é a alma da reeleição

A propaganda é a alma da reeleição

O milagre da multiplicação de consultas

O milagre da multiplicação de consultas

Um Brasil meio Suécia, meio Serra Leoa

Um Brasil meio Suécia, meio Serra Leoa

Tem lugar na janelinha

Tem lugar na janelinha

O sobe e desce da pobreza

O sobe e desce da pobreza

Por conta própria na pandemia

Por conta própria na pandemia

Na Amazônia, ar irrespirável

Na Amazônia, ar irrespirável

A farra das emendas e a hora da conta

A farra das emendas e a hora da conta

A matemática da chacina

A matemática da chacina

Na estrada, sem cinto nem capacete

Na estrada, sem cinto nem capacete

Comida mais cara e menos farta

Comida mais cara e menos farta

O galope da gasolina

O galope da gasolina

A luta por um rim

A luta por um rim

Dinheiro público pelo ralo da escola

Dinheiro público pelo ralo da escola

Os pets que vieram com a pandemia

Os pets que vieram com a pandemia

Um Maracanã de comida no lixo

Um Maracanã de comida no lixo

Pescando lixo

Pescando lixo

Em eficiência energética, tamanho não é documento

Em eficiência energética, tamanho não é documento

Bolso vazio como nunca

Bolso vazio como nunca

Menos crianças na escola

Menos crianças na escola

Um país de endividados

Um país de endividados

Uma polícia ainda mais violenta

Uma polícia ainda mais violenta

De braços cruzados

De braços cruzados

Mais longe da escola

Mais longe da escola

O Brasil dos refugiados

O Brasil dos refugiados

Diplomas que fazem falta

Diplomas que fazem falta

Na rua, na chuva, na sarjeta

Na rua, na chuva, na sarjeta

As canetadas desiguais do Orçamento

As canetadas desiguais do Orçamento

TODOS OS IGUALDADES
VÍDEOS IGUALDADES
Poderoso no Planalto, criticado em casa

Poderoso no Planalto, criticado em casa

Conselho Tutelar: Bolsonaro processa TSE por expor filho a obscenidades

Conselho Tutelar: Bolsonaro processa TSE por expor filho a obscenidades

Cobertura da vacina contra tuberculose caiu 25% entre 2018 e 2020

Cobertura da vacina contra tuberculose caiu 25% entre 2018 e 2020

TODOS OS vídeos
  • NA REVISTA
  • Edição do Mês
  • Esquinas
  • Cartuns
  • RÁDIO PIAUÍ
  • Foro de Teresina
  • A Terra é redonda (mesmo)
  • Maria vai com as outras
  • Luz no fim da quarentena
  • Praia dos Ossos
  • Praia dos Ossos (bônus)
  • Retrato narrado
  • TOQVNQENPSSC
  • ESPECIAIS
  • Eleições 2022
  • má alimentação à brasileira
  • Pandora Papers
  • Arrabalde
  • Igualdades
  • Open Lux
  • Luanda Leaks
  • Debate piauí
  • Retrato Narrado – Extras
  • Implant Files
  • Anais das redes
  • Minhas casas, minha vida
  • Diz aí, mestre
  • Aqui mando eu
  • HERALD
  • QUESTÕES CINEMATOGRÁFICAS
  • EVENTOS
  • AGÊNCIA LUPA
  • EXPEDIENTE
  • QUEM FAZ
  • MANUAL DE REDAÇÃO
  • In English
    En Español
  • Login
  • Anuncie
  • Fale conosco
  • Assine
Siga-nos

WhatsApp: [11] 3061 2122
SAC: [11] 3584 9200
Renovação: 0800 775 2112
Segunda a sexta, 9h às 17h30

© REVISTA piauí 2022 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Desenvolvido por OKN Group