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=igualdades

O Brasil sem home office

Amanda Rossi e Renata Buono | 08jun2020_11h05

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“Fique em casa” se transformou na palavra de ordem de 2020. Sem vacina contra o novo coronavírus, isolar a população em casa é a principal ferramenta para evitar que os casos de Covid-19 cresçam a ponto de colapsar o sistema de saúde. Para três de cada quatro trabalhadores brasileiros, ficar em casa significa deixar de trabalhar. São 71 milhões de pessoas que não podem fazer home office, porque suas funções exigem que estejam fora de casa. Quanto menor o nível de desenvolvimento econômico de uma região, menor a capacidade de fazer home office. No Piauí, o percentual de trabalhos que podem ser feitos à distância é a metade do Distrito Federal. O =igualdades desta semana retrata as desigualdades do home office.

Três de cada quatro trabalhadores brasileiros não podem fazer home office. São 71 milhões de pessoas. Outros 21 milhões de trabalhadores podem trabalhar à distância

Quanto mais desenvolvido um país, maior é a proporção de trabalhos que podem ser feitos em home office. No Reino Unido, 44%. No Brasil, 23%. Em Moçambique, 5%.

Da mesma forma, quanto mais desenvolvido um estado, mais há home office. No Distrito Federal, coração da burocracia estatal brasileira, 32% dos trabalhadores podem desempenhar suas funções de casa. É o dobro do Piauí.

No Norte, para cada trabalhador em condição de fazer home office, existem cinco que desempenham funções presenciais. No Sudeste, a proporção é 1 para 3.

Apenas 2 de cada 16 vendedores ou trabalhadores do setor de serviços estão em funções que podem ser feitas em home office. Já entre trabalhadores técnicos e profissionais de nível médio, são 5 de cada 16. Entre profissionais das ciências e intelectuais, 10 de cada 16. A renda média dos vendedores e trabalhadores de serviços é de R$ 1.751. Já a dos trabalhadores técnicos e de nível médio, R$ 3.331. E a dos profissionais das ciências e intelectuais, R$ 5.533.

Entre os 71 milhões de trabalhadores que não podem fazer home office, 18,6 milhões de vendedores e trabalhadores do setor de serviços e 15 milhões de pessoas em ocupações elementares – como trabalhadores domésticos, ambulantes, coletores de lixo – e 11 milhões de operários ou trabalhadores da construção.

 

 Antes da pandemia, o potencial do home office era subaproveitado em todo o mundo. Apenas 8 de cada 100 trabalhadores exerciam suas atividades profissionais em casa. Mas 18 de cada 100 desempenhavam funções que poderiam ser feitas à distância.

Fontes: “Potencial de teletrabalho na pandemia: um retrato no Brasil e no mundo”, Ipea; “How Many Jobs Can be Done at Home?”, The National Bureau of Economic Research; “Working from Home: Estimating the worldwide potential”, Organização Mundial do Trabalho; PNAD Contínua 1˚ trimestre de 2020, IBGE.

Amanda Rossi (siga @amanda_rossi no Twitter)

Jornalista, trabalhou na BBC, TV Globo e Estadão, e é autora do livro Moçambique, o Brasil é aqui

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

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