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O custo do voto nas eleições municipais

Amanda Gorziza, Lianne Ceará, Marcos Amorozo, Hellen Guimarães e Renata Buono | 25 nov 2020_09h28
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Ocusto do voto oscilou entre extremos nesta eleição. O município de Pracuúba, no Amapá, teve o voto mais caro do Brasil, de R$ 115. O cálculo leva em conta a arrecadação da campanha vencedora de Junior Leite (Republicanos) informada ao Tribunal Superior Eleitoral, de R$ 118 mil, e o número total de votos obtidos, 1.023.

O outro extremo foi Pajeú do Piauí, no Piauí – o voto custou apenas R$ 0,01. A receita declarada pelo candidato vencedor, Cláudio Pereira (PL), foi de R$ 20 e ele recebeu 1.951 votos. Ou seja, na relação entre investimento e resultado, foi o voto mais barato do país. Então, o voto da cidade no Amapá custou 11.500 vezes o de município no Piauí.

Entre as capitais que já tiveram os prefeitos eleitos, o voto mais caro foi de Cinthia Ribeiro (PSDB), em Palmas – R$ 42,28. A receita da campanha foi R$ 1.955.512, e ela obteve 46.243 votos. Já Rafael Greca (DEM), em Curitiba, teve o voto mais barato entre as capitais, de R$ 6,83. O total de recursos recebidos foi R$ 3.416.900, e o prefeito reeleito teve 499.821 votos. Ou seja, o voto da campanha vencedora em Palmas custou 6 vezes o da campanha vitoriosa em Curitiba.

Fonte: Justiça Eleitoral / Tabulação: ASK-AR

 

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