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    Bolsonaro ao lado do sargento Hugo Felisbino e sua mulher, em São Francisco do Sul (SC) Foto: Reprodução/ACMMB

questões da política

O desconforto de Bolsonaro

Horas antes de passar mal, presidente contou piadas a um ex-soldado de 102 anos, tirou cochilo e acabou sendo levado de avião para um hospital de elite

Thais Bilenky | 03 jan 2022_18h26
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Pouco antes de se sentir mal em decorrência de uma obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro teve uma agenda movimentada. Às 7h30 da manhã do domingo, 2 de janeiro, recebeu um grupo de convidados no Forte Marechal Luz, onde estava hospedado de férias em São Francisco do Sul (SC). Mais informal que os demais, Bolsonaro vestia sandália, bermuda e uma camisa do time de futebol Londrina – que estampa o patrocínio da Caixa Econômica Federal. Não serviu nada, além de um café preto, que ninguém tomou.

Por mais de uma hora, Bolsonaro contou e ouviu casos de um ex-combatente brasileiro na Segunda Guerra Mundial, o sargento Hugo Felisbino, hoje com 102 anos, que estava acompanhado de sua mulher, nonagenária. “Com certeza ele só não morreu [na guerra] porque tinha alguém que o esperava no Brasil”, brincou o presidente, rindo e abraçando a senhora.

No mesmo encontro, Bolsonaro recebeu da mão de um médico local, Maurício Gripp, um retrato seu e da primeira-dama Michelle pintado num quadro a óleo. Também foi convidado a prestigiar a festa de 22 anos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em Joinville, que acontecerá em março. O convite foi feito pelo presidente da instituição, Valdir Steglich, que trajava roupas sociais. Os demais estavam vestidos de forma casual. Michelle, homenageada na pintura, não compareceu. Durante a conversa, todos se acomodaram em cadeiras rústicas de madeira num refeitório ao ar livre.

“Ele falou também sobre experiências de quando estava no Exército. Fez muitas brincadeiras, dava risada, todo mundo ria”, contou Steglich à piauí, rememorando o encontro. “Um menino de 6, 7 anos de idade, bisneto do sargento, apareceu vestido como um soldado e, quando foi hasteada a bandeira, perfilou prestando continência, como reverência. Brasilidade. Mostrando patriotismo, coisa que infelizmente está se perdendo ao longo do tempo no nosso país”, prosseguiu o chefe da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.

O presidente chegou a São Francisco do Sul no dia 27 de dezembro, acompanhado da primeira-dama e da filha do casal. Todos vinham de uma temporada no Guarujá, em São Paulo. No litoral catarinense, a principal programação de Bolsonaro foi andar de jet ski em praias e cumprimentar banhistas que se aglomeravam ao seu redor. Ele também abriu espaço para receber prefeitos da região e visitar o parque de diversões Beto Carrero World, onde, vestido de piloto de corrida, deu vários cavalos de paus consecutivos em um carro de exibição, aplaudido por uma plateia entusiasmada, que gritava repetidamente “mito!”. 

 

No sábado à noite, dia 1º, Bolsonaro convidou o deputado federal Coronel Armando (PSL-SC) para participar do café que aconteceria no dia seguinte com o sargento Felisbino e os demais convidados. Os dois haviam estado juntos na chegada do presidente ao estado, em 27 de dezembro. No dia 28, Armando foi diagnosticado com Covid-19. “Bolsonaro fez teste depois que eu fiz, mas o dele deu negativo”, explicou o deputado. “Eu estaria preocupado se passasse pra ele. Imagina meus eleitores?”, complementou Armando, que se prepara para ser candidato à reeleição pelo mesmo PL do presidente.

Apesar do resultado positivo do deputado, Bolsonaro queria sua presença. “Esqueceu que estou com Covid?”, reagiu Armando, que não foi ao encontro que ele mesmo havia articulado. Tendo tomado duas doses de vacina, está sem sintomas, repousando em casa.

No domingo, depois do almoço, Bolsonaro se sentiu mal. Disse que iria dormir para ver se acordava melhor. Como continuou indisposto, uma equipe de saúde o atendeu no forte onde estava hospedado. Decidiram então levá-lo de helicóptero ao hospital municipal São José, em Joinville, que já estava de sobreaviso para receber o presidente caso houvesse alguma intercorrência. Nesse momento, o avião presidencial decolou de Brasília para Joinville. Pouco depois de pousar em solo catarinense, partiu para São Paulo, à 1h50 de segunda-feira (3). O médico que acompanha Bolsonaro, o oncologista Antonio Luiz Macedo, foi avisado e antecipou seu retorno das Bahamas para atendê-lo no hospital Vila Nova Star, onde o presidente está internado.

Quando já estava sob cuidados médicos, Bolsonaro postou nas redes sociais imagens suas usando colete salva-vidas enquanto andava de jet ski nas praias do Itaguaçu e Ubatuba, em São Francisco do Sul, cercado por ruidosos banhistas. Só falou publicamente de seu estado de saúde quinze horas depois, ao postar uma fotografia fazendo sinal positivo com o polegar, vestindo pijama em uma cama hospitalar, com um tubo respiratório no nariz. Escreveu que havia chegado ao hospital às três da manhã, colocado uma sonda nasogástrica e que faria exames para “possível cirurgia de obstrução interna na região abdominal”.

Durante as férias do presidente, a Bahia foi atingida por chuvas e enchentes que deixaram 25 pessoas mortas, 517 feridas, 35 mil desabrigadas e 60 mil desalojadas, de acordo com a Superintendência de Proteção e Defesa Civil do estado (Sudec). Bolsonaro não foi aos municípios acompanhar o socorro às famílias – ao contrário, esbanjou atividades de lazer enquanto a população baiana sofria com a água descontrolada invadindo suas casas na virada do ano. Só interrompeu a viagem de descanso para cuidar da própria saúde. Deixou, com isso, de cumprir um único compromisso: aparecer em público vestindo a camisa do JEC (Joinville Esporte Clube). “Ele usou a do Brusque, a do Avaí, a da Chapecoense. Pedi para encerrar com a do JEC. Estamos precisando de uma moral do presidente”, comentou Coronel Armando, alentado com a promessa de o presidente gravar um vídeo com o uniforme.

Thais Bilenky
Thais Bilenky

Repórter na piauí. Na Folha de S.Paulo, foi correspondente em Nova York e repórter de política em São Paulo e Brasília

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