Em 1962, o nazista Adolf Eichmann foi julgado e condenado à morte em Israel, depois de ter sido sequestrado na Argentina por agentes do Mossad, o serviço israelense de inteligência. No mesmo ano, os agentes voltaram à América do Sul para pegar o médico Josef Mengele, conhecido como o “Anjo da Morte” em decorrência das atrocidades que promoveu no campo de concentração de Auschwitz.
A equipe passou cerca de dez dias circulando nos arredores de São Paulo, até que, de repente, depararam com Mengele dentro de um carro. O médico nazista mais procurado do mundo estava na companhia de outras pessoas e não tinha seguranças, conta a jornalista brasileira Betina Anton no livro Baviera tropical, a ser lançado em novembro pela Editora Todavia e do qual a piauí publica um trecho na edição de outubro.
A missão israelense, porém, não levou adiante a captura. O nazista continuou a viver no Brasil, com identidade falsa, ajudado por sua família e amigos. Em seu livro, Anton conta como foram esses anos aprazíveis de Mengele no interior de São Paulo, até a sua morte, depois de sofrer um AVC, na cidade litorânea de Bertioga.
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