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=igualdades

Pensão à brasileira

Amanda Rossi e Renata Buono | 20jan2020_07h30

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O Estado brasileiro paga 311 mil pensões para parentes de servidores públicos do Executivo Federal. São quase 200 mil viúvas ou viúvos, 95 mil filhas mulheres e cerca de 20 mil outros familiares. Juntos, os beneficiários receberam R$ 1,7 bilhão em dezembro de 2018. Em média, o valor de uma pensão especial corresponde a quatro aposentadorias pelo INSS. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia após denúncia da agência de dados Fiquem Sabendo ao Tribunal de Contas da União (TCU). O =igualdades traça um raio X das informações divulgadas.

O valor médio das pensões para parentes de servidores públicos foi de R$ 5.328, em dezembro de 2018. É quatro vezes o valor médio dos benefícios pagos pelo INSS, de R$ 1.286,87, no mesmo mês.

Em dezembro de 2018, as pensões pagas a parentes de servidores somaram R$ 1,7 bilhão. É quase o que o governo vai economizar em um ano com o reajuste do salário mínimo abaixo da inflação. O governo pretende cortar R$ 6 do valor corrigido – em vez de R$ 1.045, o salário mínimo subiria para R$ 1.039. 

O teto do funcionalismo, de R$ 39.293, foi ultrapassado por 335 pagamentos feitos a pensionistas em dezembro de 2018. O maior valor foi de R$ 573.340, equivalente a 15 vezes o teto, beneficiando a viúva de um funcionário do governo do Distrito Federal, morto em 2011. Os dados indicam que pagamentos acima de R$ 100 mil não são mensais, mas excepcionais. A viúva mencionada, por exemplo, teve pensão de R$ 21,7 mil em novembro.

Em dezembro de 2018, viúvas ou viúvos tiveram direito a R$ 73 a cada R$ 100 em pensões do funcionalismo público. Outros R$ 21 foram para filhas mulheres, e só R$ 1 para filhos homens. O restante dos pensionistas eram mães, irmãs, enteados, netos ou pessoas com outros elos, designadas judicialmente.

Entre as filhas beneficiárias, o principal grupo é o das solteiras sem cargo público permanente. São 68 mil mulheres nessa situação. Há ainda filhas de militares (13,7 mil), filhas maiores inválidas (6,7 mil), filhas sem especificação (4,4 mil), filhas casadas (932), filhas separadas (533), filhas viúvas (276) e até filha solteira com cargo público permanente (5). E também o grupo de netas solteiras (63).

As filhas têm pensões mais antigas. Entre as pensões iniciadas antes de 1990, as filhas representam 66% dos pensionistas. É quase quatro vezes a proporção de filhas entre as pensões a partir de 1990, 17%.

 

De cada dez funcionários públicos cuja família recebe pensão, quatro eram atrelados ao Distrito Federal. É nove vezes o total de São Paulo, o estado mais populoso do país.

*

Fontes: Ministério da Economia via Fiquem Sabendo, INSS. Os dados não contemplam servidores de alguns órgãos do Executivo, especificamente Banco Central do Brasil, Ministério da Defesa e Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

*

Nota: As comparações deste =igualdades foram baseadas em tabela publicada pelo Ministério da Economia. Depois de alguns questionamentos da reportagem da piauí, o ministério enviou nota na quarta-feira (22) afirmando que cometeu erros na elaboração da tabela, sem explicar quais. Na sexta (24), o ministério apontou que dados indicados na planilha como sendo de 2019 se referiam a 2018 e que servidores de alguns órgãos não estavam listados. As alterações foram feitas e nova versão do =igualdades foi publicada às 18h36.

 

Amanda Rossi (siga @amanda_rossi no Twitter)

Jornalista, trabalhou na BBC, TV Globo e Estadão, e é autora do livro Moçambique, o Brasil é aqui

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

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