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    Profissionais de diferentes áreas vão analisar as eleições de 2022. Em cima (esq. à dir.), Pablo Nunes, Samira Bueno, Marcelo Paixão e Flavia Rios. Embaixo, Ana Carolina Evangelista, Rafael Mafei, Bárbara Ferrito, Camila Rocha e Sergio Fausto

questões eleitorais

piauí inicia série de colunas sobre as eleições

No site e na revista impressa, profissionais de diferentes áreas vão analisar a campanha de 2022

| 28 jul 2022_10h49
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A partir de agosto, a piauí começa a publicar colunas sobre a eleição deste ano, no site e no impresso. A edição 191, nas bancas a partir de 5 agosto, já traz um artigo do cientista político Sergio Fausto, superintendente do Instituto FHC e autor de Difícil Democracia. Fausto analisa o fenômeno do bolsonarismo e como, para reconstruir o Brasil, não bastará derrotar Bolsonaro nas urnas. As colunas do site serão publicadas de 1º de agosto a 31 de outubro, um dia após a data marcada para o segundo turno das eleições. Os oito colunistas do site vão escrever a cada quinze dias. 

Os cientistas políticos Ana Carolina Evangelista e Pablo Nunes se alternam às segundas-feiras. Evangelista é pesquisadora e diretora-executiva do Instituto de Estudos da Religião, além de doutoranda na Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV). Ela escreverá sobre o sistema político brasileiro e o papel de grupos religiosos na política. Nunes, doutor em ciência política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, é coordenador adjunto do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, no Rio de Janeiro, e coordenador da Rede de Observatórios da Segurança, iniciativa que reúne observatórios em cinco estados brasileiros. Suas colunas abordarão temas como violência policial e uso de tecnologia na segurança pública.

Às terças-feiras, o espaço será do economista Marcelo Paixão e da juíza Bárbara Ferrito. Doutor em sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Paixão é professor da Universidade do Texas, associado ao Departamento de Estudos da Diáspora Africana e ao Instituto Teresa Lozano Long para Estudos Latino-Americanos. É autor de A Lenda da Modernidade Encantada: Por uma Crítica ao Pensamento Social Brasileiro sobre relações raciais e projeto de Estado-Nação. Escreverá sobre as causas, os cenários e os riscos do autoritarismo brasileiro. Ferrito é mestre em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e diretora de cidadania e direitos humanos da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região. É autora de Direito e Desigualdade: Uma Análise da Discriminação das Mulheres no Mercado de Trabalho a Partir dos Usos dos Tempos. Em seus textos, tratará de desigualdades raciais e de gênero.

A cientista política Camila Rocha e a socióloga Flavia Rios se revezam na coluna às quintas. Rocha é doutora e mestre em ciência política pela Universidade de São Paulo (USP) e autora de Menos Marx, Mais Mises: O Liberalismo e a Nova Direita no Brasil. Atua como assessora parlamentar. Suas colunas vão analisar temas como o comportamento político e a direita brasileira. Rios é professora da Universidade Federal Fluminense, doutora e mestre em sociologia pela USP. É pesquisadora do Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Racial. Escreverá sobre a violência política nas eleições e novos cenários políticos na América Latina.

Às sextas-feiras escrevem o professor e advogado Rafael Mafei e a socióloga Samira Bueno. Professor da Faculdade de Direito da USP, Mafei é pesquisador do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo, onde estuda temas relacionados a direito, política e liberdades civis. É autor de Como Remover Um Presidente: Teoria, História e Prática do Impeachment no Brasil. Suas colunas vão analisar a atuação de atores políticos e instituições do sistema de justiça. Bueno é diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, onde atua desde 2009. Tem mestrado e doutorado em administração pública e governo pela FGV. É autora de Polícia e Democracia: 30 anos de Estranhamentos e Esperanças. Abordará temas como segurança pública no Brasil e violência de gênero.

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