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PT tem quase o triplo de Silvas que o partido Novo

Luigi Mazza, Plínio Lopes e Renata Buono | 02 out 2020_18h36
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Sobrenomes funcionam, muitas vezes, como indicativos de classe social. Entre os filiados a partidos no Brasil, é possível notar diferenças dessa natureza, variando de acordo com a legenda. A cada 100 eleitores filiados ao PT, 13 têm o sobrenome Silva, o mais comum do país. Essa proporção é bem menor no partido Novo, sigla criada há poucos anos e muito ligada ao alto empresariado brasileiro. A cada 100 novistas, só 5 são Silva.

Não é o PT que tem muitos Silvas, mas o Novo que tem poucos. Outros partidos de ideologias diferentes da petista, como PSOL, PSL, MDB e PSDB, também abarcam grande quantidade de filiados com sobrenome Silva – todos com uma proporção de mais de 11%.

O partido Novo teve um crescimento significativo nos últimos anos. Entre abril de 2019 e abril de 2020, saltou de 33,8 para 42 mil filiados. No entanto, os dados do TSE mostram que a sigla ainda é restrita a um recorte específico da população. Além de poucos Silva, o Novo tem poucas mulheres. De todos os partidos, é o que tem a menor representação feminina: a cada 100 filiados, só 21 são mulheres. Mesmo no segundo partido com menor participação de mulheres, o PSL, essa proporção já é significativamente maior: a cada 100 filiados, 35 são mulheres.

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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