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São Paulo vacinou o dobro de Roraima, proporcionalmente

Camille Lichotti, Thallys Braga e Renata Buono | 14 jan 2022_17h18
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Em pronunciamento no fim do ano passado, o  diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, afirmou que as baixas taxas de vacinação em alguns países criaram as “condições perfeitas” para o surgimento de novas variantes e que a desigualdade na cobertura vacinal foi uma das “grandes falhas ocorridas no passado”. O desequilíbrio na distribuição de vacinas observado entre países se repete inclusive entre regiões do mesmo país. É o caso do Brasil, em que alguns estados estão muito à frente de outros na corrida pela imunização. 

 

Até a primeira semana de janeiro, de cada 100 paulistas, 79 já haviam sido imunizados. Em Roraima, a proporção era de 40 a cada 100 habitantes. Ou seja, o estado de São Paulo vacinou o dobro de Roraima, proporcionalmente. Na segunda semana do mês, o estado de São Paulo ultrapassou a marca de 80% da população imunizada, enquanto a vacinação em Roraima continuava estagnada. 

 

Todas as vacinas aprovadas pela Anvisa são comprovadamente eficazes contra mortes e hospitalizações por Covid-19 e a vacinação é o principal instrumento de prevenção, especialmente sob a ameaça de uma nova onda da doença, causada pela variante Ômicron. Na última quinta-feira (13), a média de casos no país subiu 634% em comparação ao registrado duas semanas antes. Em contrapartida, no fim do ano passado, um estudo mostrou que 80% dos óbitos por Covid no Brasil eram de pessoas não-vacinadas. 

 

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