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Seymour Hersh e o massacre de My Lai
Em 1969, a Guerra do Vietnã se arrastava por 14 anos e ainda contava com o apoio da maioria dos americanos. Naquele ano, o jornalista Seymour Hersh recebeu de uma fonte sigilosa a informação de que um oficial do exército americano seria julgado como responsável pelo massacre de civis em uma aldeia no Vietnã.
Em 1969, a Guerra do Vietnã se arrastava por 14 anos e ainda contava com o apoio da maioria dos americanos. Naquele ano, o jornalista Seymour Hersh recebeu de uma fonte sigilosa a informação de que um oficial do exército americano seria julgado como responsável pelo massacre de civis em uma aldeia no Vietnã.
Hersh viajou para a base militar de Fort Benning, na Geórgia, para entrevistar o tenente William Calley, que comandou o pelotão de infantaria responsável pela morte de 109 civis vietnamitas, principalmente mulheres e crianças, na província de My Lai. Depois de conseguir o relato de Calley, Seymour Hersh começou a escrever a reportagem no voo de volta para Washington.
O jornalista ofereceu a história para diversas publicações e todas declinaram. Hersh enviou então a reportagem para a agência . A reportagem foi publicada no dia 12 de novembro de 1969 e revelou aquele que é considerado o maior assassinato de civis cometido pelo exército dos Estados Unidos no Vietnã.
A revelação do massacre de My Lai provocou o declínio do apoio público à participação dos Estados Unidos na guerra. Em 1970, Seymour Hersh lançou o livro My Lai 4: A Report on the Massacre and Its Aftermath. No mesmo ano, ganhou o prêmio Pulitzer na categoria de melhor reportagem internacional pelo caso My Lai.
Leia a reportagem clicando aqui.
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