O Brasil teve papel de protagonista desde o início da história das negociações climáticas. Com as medidas tomadas durante o governo Bolsonaro, o país foi se isolando e recebeu um novo título: pária. Afinal, qual a vocação do Brasil na diplomacia do clima? Essa é a discussão proposta no quinto episódio de A Terra é redonda (mesmo).
A partir de entrevistas com vários especialistas, o episódio explica como o Brasil conquistou uma posição de destaque nas negociações climáticas internacionais, como perdeu seu protagonismo durante o governo Bolsonaro e o que precisa fazer para reconquistar essa posição no futuro.
O episódio conta com depoimentos dos seguintes entrevistados:
– Rubens Ricupero, diplomata, ex-embaixador do Brasil na Itália e nos Estados Unidos e ex-ministro do Meio Ambiente e da Fazenda no governo Itamar Franco;
– Natalie Unterstell, especialista em políticas públicas ambientais e presidente do Instituto Talanoa;
– Izabella Teixeira, bióloga, ambientalista e ex-ministra do Meio Ambiente nos governos Lula e Dilma Rousseff;
– Eduardo Viola, sociólogo e cientista político especializado em negociações climáticas, pesquisador da Universidade de Brasília;
– Ana Toni, economista, ambientalista e diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade.
A segunda temporada de A Terra é redonda (mesmo) estreou em 16 de agosto e terá oito episódios semanais publicados às terças-feiras. A série discutirá as principais ameaças ao meio ambiente e os maiores desafios que o Brasil tem para se preparar para o mundo da emergência climática. A temporada é realizada em parceria com o Instituto Talanoa, com produção da Trovão Mídia.
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