Ainda que seja menos eficiente em termos de energia, o transporte rodoviário é dominante no Brasil – tanto para carga, quanto para locomoção de pessoas. Segundo o Anuário Estatístico de Transporte de 2020, do Ministério da Infraestrutura, 95% de toda a energia consumida em transporte no Brasil corresponde apenas ao modal rodoviário – 873 milhões de megawatts-hora. Isso é dez vezes a energia gerada na usina de Itaipu em um ano.
Optar por veículos mais eficientes é uma escolha racional, tanto para economizar energia quanto para diminuir as emissões de gases poluentes. É possível comparar a eficiência de diferentes meios de transporte usando o conceito de intensidade energética: a razão entre o consumo de energia para cada quilômetro percorrido e a quantidade de passageiros a bordo.
Quando se trata de transporte de carga, nada supera a eficiência energética dos trens. O modal ferroviário precisa de 0,22 megajoule por quilômetro para transportar 1 tonelada de carga. Nas rodovias, para mover a mesma quantidade de carga, um caminhão precisa gastar 2,7 megajoules – 12 vezes o usado pelos trens.
Carros também estão entre as opções menos eficientes de transporte. O automóvel mais vendido no Brasil, por exemplo, gasta 2 megajoules de energia por quilômetro para transportar um passageiro – 63 vezes a quantidade de energia usada por uma bicicleta elétrica para fazer o mesmo trajeto.
Leia o =igualdades completo aqui.