Alexandre de Moraes absolve Alexandre de Moraes em caso de plágio
METRÓPOLIS – Antenado com o espírito de seu tempo, Alexandre de Moraes, recém-aprovado como ministro do Supremo Tribunal Federal, usou de suas prerrogativas para se defender das acusações de plágio. “Vou escolher meu julgador. Nesse caso, serei eu mesmo.” Confrontado com as evidências de que havia copiado trechos de outro livro em sua obra Direitos Humanos Fundamentais, Moraes apenas argumentou: “Não foi plágio.” E arquivou o processo no STF.
Em seguida, declarou: “Sou um homem de 2017. Quero trazer a pós-verdade para o meio jurídico.” Pedagógico, deu alguns exemplos:
– Sobre o fato de sua mulher, advogada, ter causas julgadas no Supremo, afirmou: “Não há conflito de interesses. Isso é um complô da Foice de S.Paulo contra mim.” E arquivou a ação.
– Sobre a comprovação de que recebeu R$ 384 mil para atuar como advogado na campanha de Aécio Neves à presidência, respondeu: “Não vejo problema. Esse processo não vou nem ler.”
Inspirado na indicação de Moraes ao STF, Michelzinho – filho do presidente Michel Temer – entrou com um pedido em sua escolinha nova: “Quero escolher quem vai corrigir minha prova de matemática. Meu amigo Daniel é um bom nome.”
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