Chega às bancas a partir desta sexta-feira (5) a edição de número 200 da piauí. A capa de maio, Na oficina do Brics, mostra Lula trocando ideias com Xi Jinping e Vladimir Putin. Foi criada por Caio Borges e inspirada no quadro A Volta do Fuzileiro, do pintor americano Norman Rockwell.
O leitor poderá conferir como anda a disputa pela presidência da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp, e a mudança de rumo político na entidade na reportagem O baile da Fiesp, de Ricardo Balthazar. Com o novo governo, também há mudanças na Comissão de Anistia, que tenta se reerguer depois do que viveu no governo Bolsonaro. Dos pedidos de anistia analisados de 2019 a 2022, só 4,8% foram concedidos, mostra um levantamento do repórter Luigi Mazza em A fila da reparação.
Dois textos tratam do nazismo e suas sequelas. Felippe Aníbal investiga o motivo por que Santa Catarina, o Eldorado do extremismo, fascina tanto os neonazistas brasileiros. Na França, Valentine Faure narra a trajetória dos filhos do delírio: duas crianças que nasceram nas maternidades Lebensborn, criadas pelos nazistas para produzir bebês arianos de sangue puro.
O repórter Allan de Abreu relata as façanhas do maior grileiro vivo de terras da Amazônia Legal. No nome de Altino Masson constam onze fazendas no Amazonas e no Pará, nenhuma amparada em documentos verdadeiros ou juridicamente válidos. Somadas, as terras griladas equivalem a três cidades de São Paulo.
Em Look do dia no xilindró, João Batista Jr. conta a história de mulheres de presidiários que se transformaram em estrelas no TikTok registrando o modo como se preparam para as visitas íntimas aos presídios.
E mais:
- Fernando de Barros e Silva analisa a missão histórica central do terceiro mandato presidencial de Lula (Abril despedaçado);
- Paula Alkmim reconstitui a tentativa frustrada de pesquisadores reunidos na USP de criar o maior dicionário etimológico da língua portuguesa (O prazer das palavras);
- Roberto Andrés mostra como a luta para transformar a gratuidade do transporte público em realidade ganhou impulso depois das Revoltas de Junho de 2013 (A vez da tarifa zero);
- Alejandro Chacoff se despede de María Kodama, a viúva que administrou a obra de Jorge Luis Borges como se precisasse defendê-la de todos (A herança);
- Na companhia de Rufus, um conto inédito de Jeferson Tenório.
Boa leitura!