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    Abdelmassih no jradim de sua casa no Paraguai, onde ficou gorafido por três anos. "Tive muitos casos extraconjugais, inclusive com pacientes. Mas foram todos consensuais. Todos." FOTO: ARQUIVO PESSOAL

questões médico-criminais

“Eu era o melhor”

Roger Abdelmassih fala da vida na prisão, dá sua versão sobre as acusações de estupro e se diz vítima da inveja dos concorrentes

Daniela Pinheiro | Edição 107, Agosto 2015

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Vestindo um casaco preto com a insígnia do estado de São Paulo, a agente penitenciária permanecia de cabeça baixa, concentrada em preencher os dados para a autorização da visita. “Ah, entrevista? Então hoje ele não vai ser só o Roger. Hoje ele vai ser o doutor Roger Abdelmassih. Quero só ver”, disse, vidrada no formulário. Sem que houvesse perguntas, ela continuou: “Ele chegou aqui meio metido, mas logo ficou na boa. Ele não é preso nojento.”

Estávamos em uma pequena sala – as paredes pintadas de azul-claro e branco, grades no lugar das portas – no presídio de Tremembé, a 150 quilômetros de São Paulo. A penitenciária é considerada uma exceção no mundo das instituições carcerárias. É limpa, ampla e livre de organizações criminosas – como o Primeiro Comando da Capital. Por ali circulam 250 presos, alguns dos quais famosos, como Alexandre Nardoni (acusado de jogar a filha pela janela), os irmãos Cravinhos (assassinos confessos do casal Richthofen) e o jornalista Pimenta Neves, que matou a namorada com um tiro nas costas e outro no ouvido.

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