poesia
Amor
Francisco Alvim | Edição 49, Outubro 2010
Tanta solidão na entrega
tanto abandono
Trêmula, trêmula
Aragem
perante meu olhar
duro
A palavra mais impura
não dirá tudo
Doía na treva
aquele ser puro
a meu lado, impuro
Eu, ou o quê me chame
estava ali?
A rosa alegre dos
ventos
Que mar é este?
Que céu?
Ao lado
daquele ser disperso
em tudo
Seiva luminosa
Tão acima
Nenhuma lembrança
fere ou diz
aquilo que foi