A "Simonalização" de Ed Motta
O novo disco de Ed Motta, AOR, é uma grande viagem de estética. Ed é mestre nisso e seus últimos discos têm esse prisma: são de ultraprecisão, cirúrgicos.
O novo disco de Ed Motta, AOR, é uma grande viagem de estética. Ed é mestre nisso e seus últimos discos têm esse prisma: são de ultraprecisão, cirúrgicos.
Antes de falar do AOR, tenho que comentar algo sobre Aystelum, Dwitza e Chapter 9, seus discos anteriores. Esses três são, na minha opinião, obras absolutamente visionárias e tão bem produzidas e concebidas que é dificil achar algo no Brasil tão bem realizado.
Sinto pena que os comentários dele no Facebook tenham levado a uma espécie de “Simonalização”. Vejo ele sendo ignorado em muitos lugares e perseguido. Num tempo onde a música é movida a editais, sinto que devo defendê-lo um pouco aqui: a música e as gravações de Ed são muito maiores e importantes que o Facebook ou comentários infelizes. Não concordo com os comentários dele, mas não concordo com a reação.
Dito isto, AOR é baseado num período específico de tempo onde o Adult Oriented Rock reinava nas FM’s com um som limpo, polido, um som que parece levar você a um daqueles filmes em Los Angeles em 1981. A foto da capa não é longe disso.
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