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Objeto de desejo

Como era autografado o possível retrato mais distribuído do astronauta Neil Armstrong

| 28 jun 2016_11h55
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Ao longo de mais de quatro décadas de fama mundial, o astronauta americano Neil Armstrong, o primeiro homem a caminhar sobre o solo lunar, assinou dezenas de milhares de peças para atender a fãs e colecionadores. A NASA recebeu tantas solicitações que muitos pedidos acabavam sendo atendidos por meio de fotos com assinatura impressa ou realizada por uma máquina.

Por volta de 1960, os americanos haviam inventado uma engenhoca capaz de copiar ao infinito a assinatura inserida em seu mecanismo. A máquina segurava a caneta e reproduzia o autógrafo exatamente como o modelo fornecido. A assinatura não era impressa: era escrita à caneta, em tudo semelhante a uma caligrafia autêntica. Mas, ao contrário do ser humano, que na hora de assinar faz sempre leves alterações, a máquina produz assinaturas milimetricamente iguais, que coincidem exatamente quando sobrepostas em transparência.

Esta peça talvez seja o retrato de Armstrong mais distribuído, já com a assinatura impressa em preto. Mas o astronauta, com caneta pilot azul, adicionou a dedicatória “Para Kim” e a autografou com a própria mão.

Por mais de trinta anos, Armstrong ou sua assessoria nunca deixaram de atender aos pedidos por fotos ou peças autografadas. Mas ao descobrir, por volta de 2002, que suas fotos com assinaturas autênticas já eram vendidas por centenas ou até milhares de dólares, abandonou a prática para sempre. Morreu em 2012.

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