A fã de Mick Jagger
As peças reproduzidas nesta página (uma carta e um envelope rasgados juntamente com uma foto amassada) são os testemunhos restantes da paixão nutrida por uma pré-adolescente inglesa há quase cinco décadas. Permitem evocar o breve contato entre Ann Schutton e Mick Jagger no fim de 1966.
As peças reproduzidas nesta página (uma carta e um envelope rasgados juntamente com uma foto amassada) são os testemunhos restantes da paixão nutrida por uma pré-adolescente inglesa há quase cinco décadas. Permitem evocar o breve contato entre Ann Schutton e Mick Jagger no fim de 1966.
Foi um verdadeiro feito para a jovem Ann conseguir posar ao lado de Jagger num instantâneo que precisou mandar revelar numa loja especializada (algo impensável para quem tira hoje uma foto). Além do breve encontro que permitiu a imagem, Ann aproximou-se de seu ídolo da forma que prevalecia há quase 50 anos: escreveu para seu fã-clube e recebeu dele uma cartinha singela: “Querida Anne, muito obrigado pela sua carta. Desculpe! Não tenho muito tempo para escrever, tenho que ir agora. Mick”. Apesar da carta sucinta, era uma grande vitória para a jovem Ann receber qualquer mensagem na letra de seu ídolo (que não se deu mais trabalho e passou para uma assistente a tarefa de subscritar o envelope).
Em 2012, a agora quase sessentona Ann desistiu dessas relíquias de sua quase infância e pôs a carta, o envelope e a foto em leilão.
Essas três peças são simbólicas de uma época em que a paixão pelos ídolos se expressava por correspondência. Hoje o encontro fugaz com a celebridade é registrado no celular, e pode perdurar algum tempo numa imagem que acaba, muitas vezes, descartada.
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