Rumores de uma nova troca começaram assim que o presidente postou um vídeo de André Marques, o Mocotó de Malhação, atacando de DJ em uma festa. "Ele entende de atuação e de música. Então cabe na fritada da cultura, tá ok?", disse Bolsonaro

21maio2020 | 16h46 | Saúde

Vigilância Sanitária exige que Bolsonaro troque o óleo que fritará Mario Frias

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GORDURA HETERO – Uma mega operação da vigilância sanitária assustou membros do governo Bolsonaro pela manhã. O procedimento, batizado de “Operação Que Mário?”, serviu para cumprir mandados de busca e apreensão em gabinetes do Palácio do Planalto. O objetivo era encontrar o óleo que vem sendo usado pelo presidente Jair Bolsonaro em sucessivas frituras de ministros e aliados.

“Constatamos que o óleo já está saturado, pois fritou quatro secretários de Cultura, dois ministros da Saúde, um general, um ex-juiz, um partido, além de toda a reputação da diplomacia brasileira”, afirmou um agente da Vigilância Sanitária. “É importante, nesse momento de entrada de um novo ministro, que pelo menos o óleo seja trocado para manter um mínimo de cuidado.” O agente lamentou não ter conseguido fiscalizar o forno onde está sendo cozido o acordo de Bolsonaro com o Centrão. “Para entrar ali só com EPI. É muita carne em putrefação.”

Fontes no Projac indicam que a “Operação Que Mário?” pode ter sido deflagrada a pedido do novo secretário da Cultura, o ator Mário Frias, que teria condicionado sua ida ao governo à troca do óleo por uma opção mais saudável, de côco, canola ou girassol, que faça jus ao seu passado como galã da Globo.

Especula-se, no entanto, que esse movimento possa ter acelerado a demissão de Frias, e sua possível substituição por Sérgio Hondjakoff, o eterno Cabeção de Malhação, que depois será substituído pelo ex-BBB Kleber Bambam, que por sua vez dará lugar ao ator Oliver, do Teste da Fidelidade, que eventualmente será trocado pelo cantor Pe Lanza, da banda Restart, que dará um restart na lista, trazendo de volta Regina Duarte, evocando assim o conceito de eterno retorno cunhado por Friedrich Nietzsche, que nunca teria lugar na secretaria de Cultura por não ter sido da Globo.