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Para cada professor demitido na pandemia, dois enfermeiros foram contratados

Luigi Mazza, Marcos Amorozo e Renata Buono | 13 nov 2020_18h51
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O coronavírus encheu hospitais e esvaziou escolas desde que aportou no Brasil, em março. Uma das consequências disso é que, enquanto a área da Saúde ampliou contratações, a Educação ficou às mínguas. De março a setembro, o país criou 72,6 mil vagas de emprego formal para enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem. No mesmo período, fechou 36 mil vagas de professor de ensino infantil, fundamental, médio e superior.

De março a setembro de 2020, o Brasil fechou 897 mil postos de trabalho formal. Esse número é calculado pela diferença entre as 8,4 milhões de demissões e as 7,5 milhões de admissões que ocorreram ao longo desses sete meses. Os dados são compilados pelo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, órgão vinculado ao Ministério da Economia.

A crise do desemprego, com isso, se agravou de forma dramática. Desde maio, a população sem emprego no Brasil aumentou 33%: passou de 10,1 milhões de pessoas para 13,5 milhões, em setembro. É mais gente do que há na cidade de São Paulo, a mais populosa do Hemisfério Sul.

Fontes: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged); IBGE.

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