Para cada desligamento por morte de pessoas com menos de 30 anos, houve oito de pessoas com 50 anos ou mais
Oalto número de desligamentos por morte – as pessoas morrem e as empresas registram as ocorrências – tem sido uma das marcas da pandemia. É o que mostram os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, ainda que o banco de dados não indique a causa da morte. Em março de 2021, houve 705 profissionais com menos de 30 anos desligados por morte e 5.529 com 50 anos ou mais. Ou seja, para cada desligamento por morte do grupo mais jovem, houve oito dos mais velhos. Para a doença, quanto mais velho o infectado é, mais aumentam as chances da doença se desenvolver gravemente. Segundo relatório da Fiocruz, o risco de internação é aumentado para pacientes a partir da faixa etária de 44 a 49 anos. Para óbito, o risco aumentado é percebido desde os 55 anos.
Com os mais velhos sendo vacinados primeiro, o mais recente Boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz constatou que, pela primeira vez, a média de idade de internações em UTIs em todo o país ficou abaixo dos 60 anos. Na última semana epidemiológica analisada pelo boletim, de 2 a 8 de maio, a idade de maior número de internação em UTIs está concentrada nos 58 anos, diferente dos primeira semana de janeiro, onde a idade média dos pacientes era de 68 anos.
Fonte: Caged (Ministério da Economia), compilado pelo Pindograma
Jornalista e autora de Memórias Interrompidas: testemunhos do sertão que virou mar. Foi estagiária de jornalismo na piauí e também já contribuiu com Universa Uol, G1 Ceará e Diário do Nordeste.
É editor-chefe do Pindograma, site de jornalismo de dados, e estudante de História na Universidade de Stanford.
É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno
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