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No Distrito Federal, 42% das escolas públicas ofereceram internet para os alunos; em Rondônia, apenas 0,5%

Luigi Mazza e Renata Buono | 12 ago 2021_09h01
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No ano letivo de 2020, embora quase todos os colégios do país tenham suspendido as aulas presenciais devido à pandemia, apenas 6,6% das escolas públicas garantiram internet em casa para seus alunos. Esse quadro de apagão do ensino é marcado, ainda, por fortes desigualdades regionais. Enquanto, no Distrito Federal, 42% das escolas públicas ofereceram internet para seus estudantes, em Rondônia a proporção foi de apenas 0,5% das escolas. Os dados foram obtidos pelo Inep – o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – a partir de um questionário enviado a todas as 179 mil escolas da rede básica no Brasil, das quais 168 mil (94%) responderam.

Depois do Distrito Federal, o segundo estado onde mais escolas públicas subsidiaram internet foi o Rio Grande do Sul, com um índice de 19%. Em São Paulo, estado com a maior rede de ensino do país, apenas 11% das escolas públicas garantiram internet em casa para os alunos. O Rio de Janeiro, por sua vez, teve uma proporção ainda menor, de apenas 2%.

Esse cenário é preocupante sobretudo porque, antes da pandemia, uma parcela expressiva das crianças e adolescentes brasileiras não tinham acesso à internet. No final de 2019, segundo o IBGE, mais de 4 milhões de estudantes com 10 anos ou mais estavam desconectados. Ao que tudo indica, continuaram assim ao longo da pandemia, quando, mais do que nunca, a internet desempenhou papel central na educação.

Fonte: Pesquisa “Resposta educacional à pandemia de COVID-19 no Brasil” (Inep).

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