Albuquerque, limpo há oito meses, na sua produtora, em São Paulo: “Eu só fazia sexo, ficava o tempo todo no aplicativo para chamar mais gente para vir em casa, pois nunca é suficiente” CRÉDITO: EGBERTO NOGUEIRA_ÍMÃ FOTOGALERIA_2023
Chemsex: muita anfetamina e muito tesão
Praticantes de sexo à base de drogas sintéticas se espalham em aplicativos de encontro
No Rio de Janeiro, o maranhense E.R.P., de 38 anos, entrou em contato com R.M., um turista australiano, pelo aplicativo Grindr, voltado para o público gay masculino. Eles trocaram mensagens e nudes, e o australiano contou que tinha metanfetamina para o chemsex – abreviação de chemical sex, ou sexo químico, em inglês. Chemsex é a prática de relações sexuais sob efeito de metanfetamina, uma substância sintética que aumenta a excitação sexual, também conhecida como Crystal ou Tina.
Em poucos minutos, o maranhense já estava no apartamento de R.M. “Quando ele abriu aquele pacote com 8 gramas de Tina, eu pensei: ‘Caraca, é hoje que vou me divertir, hoje que vou me acabar”, relembrou E.R.P., em reportagem de João Batista Jr., na piauí de abril. E assim foi – até que, semanas depois, E.R.P. encerrou a maratona de sexo e droga internado numa clínica de dependentes químicos em Vargem Pequena, bairro do Rio de Janeiro.
Assinantes da revista podem ler a íntegra da reportagem neste link.
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