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    CRÉDITO: ANDRÉS SANDOVAL_2024

esquina

Uvas diamantinas

Municípios do sertão baiano desbravam a viticultura

Pedro Tavares | Edição 209, Fevereiro 2024

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Ao percorrer as estradas que cortam a Chapada Diamantina, o viajante mergulha em uma paisagem inóspita, de plantas rasteiras que espalham seu tom verde-amarelado até o horizonte, emoldurado por grandes montanhas rochosas. No passado, essas terras do interior baiano foram marcadas pela mineração dos diamantes que lhe deram o nome. Hoje, atraem sobretudo aventureiros dispostos a se embrenhar por trilhas labirínticas com o objetivo de alcançar grutas pouco acessíveis e bonitas quedas d’água. Recentemente, outro grupo de pessoas tem viajado até a Chapada Diamantina, porém interessadas mais nas aventuras do paladar do que nas do ecoturismo: são os enófilos, que chegam muito curiosos para experimentar os vinhos que estão sendo produzidos ali.

O Sul é ainda a região brasileira com mais tradição na viticultura. Mas o Nordeste tem se firmado há algum tempo como referência na produção tanto de uvas de mesa (para o consumo in natura) quanto de uvas viníferas (destinadas aos vinhos). O Vale do São Francisco conta com vinícolas importantes, como a Rio Sol, em Pernambuco, e uma filial da gaúcha Miolo, na Bahia.

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