CINEMA VERDADE – “Quem não gosta de romantizar a vida de um vilão?”, indagou o diretor Cristopher Nolan, ganhador do Oscar pelo filme “Oppenheimer”, que conta a história do pai da bomba atômica, responsável pelo assassinato de pelo menos 100 mil civis japoneses nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, em 1945. “Oppenheimer nada mais é do que uma boa e velha história de true crime, em que o protagonista comete um genocídio em vez se contentar com uma única morte. E se é desse tipo de true crime que a academia gosta, nada mais natural do que fazer uma sequência com o personagem da moda.”

Nolan se referia a “Netanyahu”, o próximo filme que promete mexer com as estruturas de Hollywood e também de Washington. O épico, que contará a trajetória do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, terá direção do experiente diretor Joseph Biden, do partido Democrata. “É um romance cheio de solidão, como Oppenheimer, em que o protagonista, Bibi, só conta com o apoio de um único amigo em sua cruzada contra o nefasto projeto de cessar-fogo exigido pelo Comitê de Segurança da ONU.”

A notícia triste, para os fãs da sétima arte, é que o filme não deve ter no elenco o cachorro Messi, sucesso na noite de ontem do Oscar. Mas em contrapartida, há uma possibilidade real de contar com a ilustre presença do cachorro Jair. “Só estamos esperando a liberação dos documentos dele pela vigilância sanitária. Quer dizer, pelo STF”, disse o produtor Silas Malafaia.