Imprensa propõe emenda em dicionário para não ter que usar termo “terrorista” com Israel
Seção de humor da piauí
CONTRA-OFENSIVA ORTOGRÁFICA – “É apenas um estado democrático exercendo o seu livre direito de assassinar civis em outros países”, disse um jornalista brasileiro, antes de publicar mais uma reportagem passando pano para Israel a respeito dos crimes de guerra cometidos recentemente. “E não sou eu que estou dizendo isso. É o dicionário.”
O nobre jornalista se referia à atualização feita no termo “terrorismo” dos dicionários Houaiss, Aurélio, Cambridge, Oxford e Duolingo a pedido da imprensa brasileira. Com o novo texto, Israel pode continuar bombardeando escolas, hospitais e edifícios civis, de territórios vizinhos, matando milhares de crianças e mulheres inocentes, sem precisar ser classificado como extremista. “Extremista é quem usa burca, ainda mais com esse aumento da temperatura mundial”, explicou o repórter.
De acordo com a nova definição de terrorismo, Israel só será considerado um estado extremista caso cometa outros cinco genocídios e bombardeie mais 27 países. Até lá, seguirá sendo o oásis da democracia no Oriente Médio.
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