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Sete mil páginas de espanto

    Alves (de óculos escuros) e Turnowski, na sede da Polícia Civil, no Rio: as mensagens de WhatsApp sugerem que os dois também conheciam a fundo os esquemas corruptos de outros delegados CRÉDITO: REPRODUÇÃO

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Sete mil páginas de espanto

A vida bandida de dois poderosos delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro

Allan de Abreu | Edição 217, Outubro 2024

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No Réveillon de 2019, Allan Turnowski e Maurício Demétrio Alves, ambos delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro, estavam a mais de 6 mil km de distância um do outro. Na noite de 31 de dezembro, Turnowski festejava a virada do ano no apartamento de um amigo na Avenida Atlântica, em Copacabana. Alves gozava férias com a família nas Bahamas. Mas Turnowski não se esqueceu de Alves, seu grande amigo, e já perto da meia-noite enviou uma mensagem ao colega pelo WhatsApp:

– Sempre juntos, guru – escreveu, usando o termo com que se referia a Alves. – Vamos em frente. Feliz Ano-Novo. Obrigado por tudo. Esses anos todos lutamos juntos… hora da virada – concluiu.

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