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    CRÉDITO: ANDRÉS SANDOVAL_2024

esquina

Rastros de chumbo

Uma saga familiar mineira desenhada por um francês

Nina Rocha | Edição 217, Outubro 2024

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O francês Matthias Lehmann, apesar de viver em Paris, identifica bem muitos dos prédios, fachadas e letreiros de casas de comércio em Belo Horizonte. Na Praça Sete, no Centro da cidade, durante a conversa com a piauí, ele depara com as retas modernistas do Edifício Dona Júlia Nunes Guerra e diz: “Desenhei um pedaço dele. Aparece de relance em uma cena de protesto.” O prédio e outros cenários da capital mineira foram incorporados pelo quadrinista de 46 anos ao seu novo romance gráfico, Chumbo.

A praça e suas redondezas são velhas conhecidas de Lehmann. Belo Horizonte era seu destino certo quando começavam as férias escolares na Europa. Nesses períodos em que visitava a família materna, residente na região central, ele gostava de perambular pela vizinhança, impressionado com a verticalidade da capital: “Paris parecia antiga para mim. Eu tinha a sensação de que era aqui o futuro.”

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Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz

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