Tarcísio e Bolsonaro, na manifestação do Sete de Setembro: se o subproletariado ficou com o lulismo, o precariado, associado a frações da pequena burguesia, ficou com a extrema direita CRÉDITO: IAGO QUEIROZ_ESTADÃO CONTEÚDO_2024
Bolsonarismo Shrek
Como as urnas afetaram as coalizões que devem se enfrentar em 2026
André Singer | Edição 218, Novembro 2024
Quando o regime democrático engripa, como ocorre aqui desde o impeachment de Dilma Rousseff, cada eleição vira uma partida plena de reviravoltas, a ser decidida no olho mecânico. A incerteza é inerente à democracia, mas a multiplicação de “gatilhos”, para usar a imagem de Tostão, que mudam um jogo, depois “o campeonato e a história do futebol”, consiste numa anormalidade.
Em 2018, com o candidato à frente nas pesquisas preso em Curitiba e proibido de participar do pleito, um atentado em Juiz de Fora, desvinculado de qualquer força política organizada, ajudou a projetar a extrema direita, levando-a ao poder. Em 2022, 0,8 ponto percentual dos votos válidos evitou a reeleição do radical que alcançara a Presidência quatro anos antes, em condições excepcionais.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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