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    Poderia ter sido ontem, mas o chargista Angeli fez a tirinha acima em abril de 2011 CRÉDITO: ANGELI_2011

questões vultosas I

Os imperdoáveis

São eles. Serão eles?

Fernando de Barros e Silva | Edição 219, Dezembro 2024

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É antiga a intenção de Bolsonaro de assassinar presidentes e matar junto com eles a democracia. Em 1999, durante entrevista ao programa Câmera Aberta, da Band, ele já dizia: “Através do voto você não vai mudar nada neste país. Nada, absolutamente nada. Você só vai mudar quando infelizmente nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro. E fazendo o trabalho que o regime militar não fez. Matando uns 30 mil. Começando com o FHC. Não deixar ele ir para fora, não; matando! Se vão morrer alguns inocentes, tudo bem, em tudo quanto é guerra morre inocente.”

O trecho é conhecido, mas ganha novos contornos à luz das revelações que constam do relatório final da Polícia Federal, um catatau de quase novecentas páginas esmiuçando a engrenagem do golpe de Estado que foi tramado em várias frentes por Bolsonaro e sua gangue antes, durante e sobretudo depois das eleições presidenciais, quando as urnas consagraram a vitória de Lula. (Leia a cronologia das ações golpistas aqui.)

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