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“A árvore da vida” – xaropada pretensiosa

Sobressaltado, o bonequinho do “Globo” acordou ontem para aplaudir de pé “A árvore da vida”, xaropada pretensiosa escrita e dirigida por Terence Malick que recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Leitores fiéis deste blog (existem alguns!) devem se lembrar da recomendação feita há tempos: diante de filmes que começam com epígrafe, o melhor a fazer é levantar e ir embora.

| 12 ago 2011_14h43
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Sobressaltado, o bonequinho do acordou ontem para aplaudir de pé “A árvore da vida”, xaropada pretensiosa escrita e dirigida por Terence Malick que recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes.

Leitores fiéis deste blog (existem alguns!) devem se lembrar da recomendação feita há tempos: diante de filmes que começam com epígrafe, o melhor a fazer é levantar e ir embora.

“A árvore da vida” começa citando a Bíblia. No livro de Jó (38:4,5,6,7) está escrito: “Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. / Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? / Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina, / Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?” Portanto, o que vem depois é dispensável.

Quem quiser insistir e continuar assistindo “A árvore da vida” será premiado com a expressão de angústia de Sean Penn (provocada, talvez, por não saber o que está fazendo no filme).

A reverência à Palma de Ouro do Festival de Cannes terá induzido Marcelo Janot a perturbar o sono do bonequinho e afirmar que “A árvore da vida” é “uma obra-prima do cinema contemporâneo”?
 

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