A má companhia
Pais, escolas e países buscam soluções para o vício de crianças e jovens nas redes sociais e em jogos online
de Nova York
Em janeiro, Emilia, de 12 anos, ganhou seu primeiro celular, um jurássico iPhone 7 com acesso apenas ao SnapChat, aplicativo de troca de conteúdo multimídia, popular entre adolescentes. Ainda assim, seus pais deixaram claro que ela só poderia usá-lo para conversar com as amigas. E ponto final. Duas semanas mais tarde, a escola pública onde Emilia estuda, a School of the Future, no bairro Gramercy Park, em Nova York, introduziu uma nova medida: o uso de pochetes da marca Yondr, cujo fecho magnético lacra os celulares dos alunos durante as horas de aula. “Ao chegar de manhã, os alunos desligam seus aparelhos e os colocam dentro dessas pochetes, que ficam com os estudantes o tempo todo, sempre fechadas. Só são abertas por uma agente da escola quando eles vão embora para casa, à tardinha”, conta a consultora de impacto social Tiffany Kearney, mãe de Emilia.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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