A Revista
Podcasts
  • Todos os podcasts
  • Foro de Teresina
  • Sequestro da Amarelinha
  • A Terra é redonda
  • Maria vai com as outras
  • Luz no fim da quarentena
  • Praia dos Ossos
  • Praia dos Ossos (bônus)
  • Retrato narrado
  • TOQVNQENPSSC
Igualdades
Dossiê piauí
  • Pandora Papers
  • Arrabalde
  • Perfil
  • Cartas de Glasgow
  • Open Lux
  • Luanda Leaks
  • Debate piauí
  • Retrato Narrado
  • Implant Files
  • Eleições 2018
  • Anais das redes
  • Minhas casas, minha vida
  • Diz aí, mestre
  • Aqui mando eu
Herald Vídeos Lupa
Faça seu login
Assine
  • A Revista
  • Podcasts
    • Todos os podcasts
    • Foro de Teresina
    • Sequestro da Amarelinha
    • A Terra é redonda
    • Maria vai com as outras
    • Luz no fim da quarentena
    • Praia dos Ossos
    • Praia dos Ossos (bônus)
    • Retrato narrado
    • TOQVNQENPSSC
  • Igualdades
  • Dossiê piauí
    • Pandora Papers
    • Arrabalde
    • Perfil
    • Cartas de Glasgow
    • Open Lux
    • Luanda Leaks
    • Debate piauí
    • Retrato Narrado
    • Implant Files
    • Eleições 2018
    • Anais das redes
    • Minhas casas, minha vida
    • Diz aí, mestre
    • Aqui mando eu
  • Herald
  • Vídeos
  • Lupa
  • Faça seu login

=igualdades

Auxílio que tem perna curta

Amanda Gorziza e Renata Buono | 29nov2021_10h26

A+ A- A

Criado em abril de 2019, o auxílio emergencial, inicialmente no valor de R$ 600, ajudou a população desempregada e vulnerável durante a pandemia da Covid-19. O repasse da quantia para os mais pobres fez com que a diferença de renda entre o 1% melhor remunerado e os 50% que ganham menos caísse de 40 para 35 vezes entre 2019 e 2020. O que de início é uma boa notícia, a redução da concentração de renda, na verdade esconde uma ilusão de melhora – e uma ilusão que passa rápido, já que o auxílio do governo é finito. De acordo com Gregório Grisa, professor do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e doutor em educação, do ponto de vista político, não se pode dizer que o auxílio sozinho explica a diminuição da concentração de renda no Brasil, mas ele foi importante para dar algum grau de equilíbrio na distribuição de rendimentos. A onda de desemprego gerada pela pandemia fez diminuir a participação da renda do trabalho na composição do rendimento domiciliar per capita. Já os outros rendimentos (entre eles o auxílio) dobraram no mesmo ano. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2020. O =igualdades dessa semana faz um raio X da renda do brasileiro na pandemia.

Em 2020, durante a pandemia, a diferença do rendimento médio domiciliar per capita do 1% melhor remunerado e dos 50% com menor rendimento caiu na comparação com 2019. Além disso, o índice de Gini, que varia de zero a um e mostra a concentração de renda da população, passou de 0,544 em 2019 para 0,524 em 2020. Quanto mais perto de um o índice, mais concentrada é a renda. Os dados mostram que a desigualdade de renda no Brasil diminuiu, mas isso é consequência, principalmente, pelo crescimento de repasses governamentais no período, como o auxílio emergencial.

Em 2019, 92,8 milhões de pessoas tinham rendimento oriundo do trabalho. Esse número caiu para 84,7 milhões durante a pandemia. Ou seja, pelo menos 8,1 milhões de habitantes perderam seus empregos em um ano.

A participação da renda do trabalho na composição do rendimento domiciliar per capita diminuiu de 74,4% para 72,8% em 2020. Já a fatia dos chamados outros rendimentos* (programas sociais, aplicações financeiras e seguro-desemprego, por exemplo) cresceu de 3,4% para 7,2%, impulsionado pelo auxílio emergencial.

Um quarto dos domicílios brasileiros recebeu outros programas sociais (auxílio emergencial) durante a pandemia. Já o Bolsa Família diminuiu pela metade em relação a 2019, de 14,3% para 7,2%, uma vez que a maior parte dos beneficiários migraram para o auxílio emergencial.

Durante o período do auxílio emergencial, a aprovação do presidente Jair Bolsonaro subiu. Em setembro de 2021, a avaliação de ótimo ou bom aumentou para 40%. Em dezembro de 2019, a taxa era de 29% e tinha tendência de queda. Entre os eleitores com renda familiar de até um salário mínimo, a aprovação, que era de 19% em dezembro de 2019, subiu para 35% no ano seguinte. 

Pela primeira vez desde o início da série histórica, o grupo dos outros rendimentos (programas sociais, aplicações financeiras e seguro-desemprego, por exemplo), com 30,2 milhões de pessoas, superou o grupo dos que recebiam aposentadoria e pensão, totalizando 26,2 milhões.

As desigualdades de renda estão presentes nas diferentes regiões do Brasil. Entre os 50% da população com menores rendimentos, um sulista ganha o dobro que um nordestino ou um nortista. Na Região Sul, a média foi de R$ 661 mensais em 2020. Já no Norte, R$ 325, e no Nordeste, R$ 301. No entanto, apenas essas últimas duas regiões tiveram aumento nesse indicador, o que pode ter relação com o auxílio emergencial.

*Nota metodológica: valores médios de 2020; o auxílio emergencial entrou no grupo “outros rendimentos”, que engloba rendimentos de programas sociais, aplicações financeiras e seguro-desemprego

Fontes: Pnad; CNI/Ibope

Amanda Gorziza (siga @amandalcgorziza no Twitter)

Estagiária de jornalismo na piauí

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

ÚLTIMOS IGUALDADES
O galope da gasolina

O galope da gasolina

A luta por um rim

A luta por um rim

Dinheiro público pelo ralo da escola

Dinheiro público pelo ralo da escola

Os pets que vieram com a pandemia

Os pets que vieram com a pandemia

Um Maracanã de comida no lixo

Um Maracanã de comida no lixo

Pescando lixo

Pescando lixo

Em eficiência energética, tamanho não é documento

Em eficiência energética, tamanho não é documento

Bolso vazio como nunca

Bolso vazio como nunca

Menos crianças na escola

Menos crianças na escola

Um país de endividados

Um país de endividados

Uma polícia ainda mais violenta

Uma polícia ainda mais violenta

Uma geração de braços cruzados

Uma geração de braços cruzados

Mais longe da escola

Mais longe da escola

O Brasil dos refugiados

O Brasil dos refugiados

Diplomas que fazem falta

Diplomas que fazem falta

Na rua, na chuva, na sarjeta

Na rua, na chuva, na sarjeta

As canetadas desiguais do Orçamento

As canetadas desiguais do Orçamento

O êxodo brasileiro

O êxodo brasileiro

Os vacinados e os preteridos

Os vacinados e os preteridos

Vá à praia – antes que ela acabe

Vá à praia – antes que ela acabe

O lixo da moda

O lixo da moda

Muito buraco para pouco asfalto

Muito buraco para pouco asfalto

Infância ameaçada

Infância ameaçada

Brasil, planeta fome

Brasil, planeta fome

Pandemia sem transparência

Pandemia sem transparência

Poluição sem prosperidade

Poluição sem prosperidade

Servidão que persiste

Servidão que persiste

Amazônia sufocada

Amazônia sufocada

Pandemia longa, cobertor curto

Pandemia longa, cobertor curto

Clicar e comprar, é só começar

Clicar e comprar, é só começar

TODOS OS IGUALDADES
VÍDEOS IGUALDADES
Hoje Brasil importa menos petróleo para refinamento que há vinte anos

Hoje Brasil importa menos petróleo para refinamento que há vinte anos

Revista piauí_188

Revista piauí_188

De volta ao isolamento

De volta ao isolamento

TODOS OS vídeos
  • NA REVISTA
  • Edição do Mês
  • Esquinas
  • Cartuns
  • RÁDIO PIAUÍ
  • Foro de Teresina
  • A Terra é redonda
  • Maria vai com as outras
  • Luz no fim da quarentena
  • Praia dos Ossos
  • Praia dos Ossos (bônus)
  • Retrato narrado
  • TOQVNQENPSSC
  • ESPECIAIS
  • Pandora Papers
  • Arrabalde
  • Igualdades
  • Open Lux
  • Luanda Leaks
  • Debate piauí
  • Retrato Narrado – Extras
  • Implant Files
  • Eleições 2018
  • Anais das redes
  • Minhas casas, minha vida
  • Diz aí, mestre
  • Aqui mando eu
  • HERALD
  • QUESTÕES CINEMATOGRÁFICAS
  • EVENTOS
  • AGÊNCIA LUPA
  • EXPEDIENTE
  • QUEM FAZ
  • MANUAL DE REDAÇÃO
  • In English
    En Español
  • Login
  • Anuncie
  • Fale conosco
  • Assine
Siga-nos

0800 775 2112 (Fora de SP, telefone fixo)
Grande SP ou celular fora de SP:
[11] 5087 2112
WhatsApp: [11] 3061-2122 – Segunda a sexta, 9h às 18h

© REVISTA piauí 2022 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Desenvolvido por OKN Group