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    O Obelisco, cravado no cruzamento de duas largas avenidas em Buenos Aires, cercado pela multidão de torcedores: como acontece com toda espécie bem-sucedida, Messi, ao contrário de Maradona, se beneficia mais da cooperação que do conflito CRÉDITO: GASTÓN PÉREZ MAZÁS_@GASTYPM_2022

heróis do gramado

Como a Copa impactou a Argentina

Marcela Mora y Araujo discorre sobre a reação dos seus compatriotas

| 05 fev 2023_08h00
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Cerca de 5 milhões de pessoas saíram às ruas em Buenos Aires – mais de 10% da população argentina – na final da Copa de 2022. Depois da vitória da Argentina, durante três dias o sorriso continuou estampado nos rostos dos cidadãos. O dia da chegada dos jogadores foi declarado feriado nacional. Mesmo que não fosse, ninguém conseguiria trabalhar, pois as principais vias do país estavam tomadas pelos torcedores.

A jornalista argentina Marcela Mora y Araujo conta, na edição de fevereiro da piauí, como foi a reação dos seus compatriotas à conquista obtida no Catar. Ela conheceu uma jovem de 23 anos que tatuou na panturrilha uma ilustração de Diego Maradona entregando a bola a Lionel Messi. “Foi minha mãe que fez”, ela explicou. As duas não eram muito ligadas em futebol, mas essa Copa as pegou de jeito, por causa das boas vibrações que criou. “Estávamos num momento de muita briga, e de repente veio essa onda de felicidade”, contou a jovem. No muro de um grande cemitério em Buenos Aires, um pândego pendurou uma faixa com um aviso para os sepultados: “Vocês não sabem o que perderam.” Mas o que estávamos comemorando? Que mudança aquela vitória traria para cada um dos cidadãos?

Os assinantes da piauí podem ler a íntegra desse texto neste link.

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