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Especial

Eleições 2014 – Segundo turno

Reunimos os perfis de Dilma Rousseff e de Aécio Neves publicados em 2014 

| 17 out 2014_17h24
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Reunimos os perfis de Dilma Rousseff e de Aécio Neves publicados em 2014

outubro de 2014

A afilhada rebelde (para assinantes)

O estilo, as ideias, as decisões e a ambígua relação de Dilma com Lula

por Daniela Pinheiro

Era o final de uma manhã de brisa fria e sol quente, no início de setembro, quando o presidente do sindicato dos taxistas de São Paulo, Natalício Bezerra da Silva, tomou o microfone e se dirigiu à restrita plateia: “Vamos respeitar, hein? Nada de gracinhas. Não se convida uma pessoa para vir na casa da gente e a gente hostiliza.” O grupo aguardava a chegada da presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Vana Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, que naquele momento tinha 36% das intenções de votos – o que a colocava em empate técnico, no primeiro e segundo turnos, com Marina Silva, do Partido Socialista Brasileiro, catapultada às alturas nas pesquisas depois da morte do cabeça da chapa, o ex-governador Eduardo Campos, em agosto.

“Eu não estou preocupado com vocês, não. Nossa categoria é respeitosa, mas pode aparecer alguém de fora, querer aprontar, tumultuar, aí vai ter”, continuou o sindicalista, ainda que sua preocupação fosse infundada, já que o ambiente estava cirurgicamente controlado. A imprensa foi espremida num pequeno palanque. Apenas dirigentes sindicais identificados – a maioria trazendo estampados no peito adesivos com a cara da candidata – tinham acesso à área diante do palco. Populares eram vetados. Uma mulher, moradora de um prédio vizinho, foi orientada por um segurança a dar a volta no quarteirão para entrar em casa. Meia hora depois, Dilma Rousseff foi recebida por uma audiência calorosa. A equipe da candidata filmava tudo. Continua aqui (para assinantes)

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junho de 2014

O público e o privado (para assinantes)

O dilema que acompanha Aécio Neves, o presidenciável tucano

por Malu Delgado

“Vamos fazer um negócio curtinho lá, senão ninguém aguenta. Pá, pum! E aí entra a música.” Aécio Neves da Cunha batia a lateral da mão direita na palma esquerda, ritmadamente. Orientava os discursos que seriam feitos dali a algumas horas no lançamento da pré-candidatura de Pimenta da Veiga ao governo de Minas Gerais. Dentro do jatinho que ia de Brasília a Belo Horizonte naquela manhã de fevereiro, cinco coadjuvantes da festa ouviam o senador com atenção. Além do presidente do PSDB paulista, Duarte Nogueira, e do líder do partido na Câmara, Antonio Imbassahy, estavam no voo os presidentes da seção mineira do PSB, do PDT e do PT do B. A fauna política era uma pequena amostra do modo de operar de Aécio. Se tudo correr conforme o planejado, Pimenta da Veiga terá mais de 20 legendas apoiando sua candidatura.

De janeiro a maio, o senador mineiro fez quarenta viagens de avião custeadas pelo partido – dezesseis delas para São Paulo. As agendas eleitorais disfarçadas de compromissos partidários geralmente se iniciam às quintas-feiras, quando o Congresso se esvazia. Continua aqui (para assinantes)

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