Vista aérea do Clube Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo Foto: Eduardo Knapp/Folhapress
Assédio e silêncio no Esporte Clube Pinheiros
Ao longo de anos, o clube de São Paulo abafou condenações do gerente de segurança por assédio sexual e moral – até que a devassa feita após uma série de furtos acabou trazendo esses casos à tona
O caso que mobiliza as conversas no Esporte Clube Pinheiros, frequentado pela elite econômica da cidade de São Paulo, começou com uma série de furtos. Um par de sandálias foi surrupiado na área da piscina e a dona do calçado precisou voltar para casa descalça. O celular de uma babá, esquecido em cima de um banco enquanto brincava no parquinho do complexo de lazer com o filho de sua patroa, desapareceu. Episódios semelhantes ocorreram nos dois estacionamentos de carrinhos de bebê – um localizado na entrada do parquinho, outro no corredor próximo à brinquedoteca. Recentemente, ao menos duas mochilas que estavam em cima dos carrinhos desapareceram.
Os grupos de WhatsApp de membros do clube – que é uma referência para o esporte no país e tem entre seus sócios Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, e Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos – entraram em ponto de fervura.
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