NOTA DE PESAR: piauí Herald perde seu maior concorrente
MIAMI – Num dia trágico para o jornalismo brasileiro – comparável ao fim do Pasquim, doPlaneta Diário, da Minha Novela ou da revista Bundas –, a redação do piauí Herald observou um minuto de silêncio para lamentar o derradeiro post do blog de Rodrigo Constantino. “Agora somos como O Globo sem o JB, a Pepsi sem a Coca, o Pinguim sem o Batman”, lamentou o editor Olegário Ribamar, transtornado. Era como se uma lança lhe ferisse a alma. “Quem denunciará mensagens subliminares do PT na logomarca das Olimpíadas? Quem policiará as contradições de Gregorio Duvivier? Quem desmascarará a carga tributária que nos assola e nos impede de comprar perfumes Ferrari?”, perguntou, dirigindo-se ao céu vazio e sem metafísica.
A revista empregou estratégias desesperadas na vã tentativa de reverter a tenebrosa situação. Pressionou sem sucesso Augusto Nardes para que rejeitasse o encerramento do blog. Contratou advogados do Fluminense para questionar o caso na Justiça. Debalde. Resignado, o corpo editorial do piauí Herald subiu à laje da redação e, de mãos dadas, cantou Vida Bandida. Houve quem chorasse. Foi pungente.
Num gesto de fé, afeto e solidariedade, Reinaldo Azevedo prometeu apoiar Constantino com a mesma tenacidade com que tem defendido Eduardo Cunha.
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